Bolsonaristas da extrema-direita continuam a manifestar contra o resultado das eleições, e pedindo golpe militar em frente do CMO (Comando Militar do Oeste). Eles chamam empresas para fechar e já tem adesão de algumas em Campo Grande, nesta segunda-feira (7).

Com faixas pedindo "intervenção federal", eles juram de pé junto que os atos são em acordo com a "liberdade de expressão". O grupo também nega que falar em "intervenção federal, ou intervenção militar" seja uma ação golpista. 

Os manifestantes estão no seu décimo dia de inconformismo, e após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) não querem aceitar que Lula venceu as eleições por meio de um sistema democrático e atacam as urnas eletrônicas.

Irritados, agora eles se negam a dar entrevistas e a falar com a imprensa local. Agressivos, a maioria hostiliza repórteres e fotógrafos que se aproximam do canteiro central, onde eles montaram tendas e barracas. 

Hoje também, empresas cujos donos são bolsonaristas, fecharam as portas para atendimento externo. Ainda não se sabe ao certo, se os funcionários foram dispensados, se estão fazendo trabalhos internos, ou se de alguma maneira receberam orientação para comparecer ao manifesto e fazer volume. 

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