O juiz Albino Coimbra Neto, da Vara de Execuções Penais, determinou que a cela onde o ex-prefeito, Gilmar Olarte, cumpre pena, no regime semiaberto, seja revistada. O motivo é a suspeita do político em ter gravado vídeo pedindo votos para Capitão Contar, dentro da unidade penal, o que é proibido. 

O caso veio à tona na manhã desta terça-feira. Olarte pede sigilo na mensagem e detalha que Iara Diniz, esposa do candidato ao Governo, era seu braço direito, quando ocupou a prefeitura. O ex-prefeito foi alvo de várias investigações, tanto que cumpre pena. 

Na decisão de Albino, uso de celular em presídios é considerado falta grave, conforme artigo 50 da Lei de Execuções Penais. O magistrado proibiu que os internos usem o celular até mesmo durante o trabalho fora da unidade penal. 

Veja ao final da matéria, a gravação onde Olarte sugere que o casal Iara e Contar poderão ajudá-lo de alguma forma, caso ele seja eleito governador. 

Fechado 

Gilmar Olarte teve o regime semiaberto suspenso, até esclarecimento do caso. Também foi cassada a autorização para estudo noturno do ex-prefeito.  

Em contato com a Agepen, a assessoria disse que a ordem do magistrado já chegou à direção da unidade penal. A Agência diz que há possibilidade de a gravação ter sido feita fora da unidade penal, já que o apenado cumpre trabalho em uma empresa conveniada. 

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