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10/09/2022 15:36

Homem que matou defensor de Lula gravou vídeo de corpo e apagou

A polícia vai tentar recuperar as imagens feitas

10/09/2022 às 15:36 | Atualizado 10/09/2022 às 15:30 Dany Nascimento
Divulgação/G1

Rafael Silva de Oliveira, 22 anos, acusado de matar Benedito Cardoso dos Santos, na última quarta-feira (7), após uma discussão polícia, gravou um vídeo do corpo da vítima e formatou o celular antes de entregar o aparelho para um amigo.

O delegado responsável pelo caso, Victor Oliveira disse que o telefone será periciado para tentar recuperar o vídeo.

Segundo o G1, Rafael, que é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), matou Benedito com pelo menos 15 facadas e um golpe de machado após uma discussão política. A vítima defendia o candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Conforme o delegado, após ter matado Benedito, Rafael teria gravado um vídeo e foi até um amigo pedir carona para Confresa, já que a propriedade onde ocorreu o assassinato fica a 34 km do município. 

O amigo informou que não poderia levá-lo.

"Ele [Rafael] falou que tinha praticado uma besteira, mostrou o vídeo e deixou o celular com essa testemunha. O celular foi apreendido só que ele estava formatado e não tinha mais nada. Vamos tentar com a perícia para ver se recupera alguma coisa mas, até então não tivemos acesso ao vídeo", disse Oliveira.

O amigo de Rafael disse para a polícia que o vídeo mostra o corpo da vítima no chão, disse a polícia.

De acordo com o delegado, além da testemunha que informou sobre o vídeo e que estava com o celular de Rafael, outras seis pessoas também já foram ouvidas.

Além disso, Oliveira disse que Rafael estava lúcido e ciente no momento da prisão.

"Para nós, ele estava lúcido e ciente do que estava fazendo, então ele foi autuado como uma pessoa normal", disse.