Polícia

02/09/2022 10:00

Deputado 'cidadão bem' dispara tiro contra uma foto do presidente do PSDB de SP

Ele teria se irritado com atraso do presidente do diretório estadual tucano e disparou o tiro contra a imagem

02/09/2022 às 10:00 | Atualizado 02/09/2022 às 08:51 Rayani Santa Cruz
Deputado Barbieri atirou contra foto do presidente do PSDB de SP - TV Globo/ G1

"Cidadão de bem", o deputado estadual Roque Barbiere (Avante) atirou contra a foto do presidente estadual do PSDB de São Paulo, Marco Vinholi. O tiro foi dado dentro do diretório estadual do PSDB, nos Jardins, área nobre da cidade de São Paulo, no início da noite desta quinta-feira (1). Ninguém ficou ferido.

Conforme o g1, o Avante faz parte da coligação do governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato à reeleição.

Câmeras de segurança registraram o momento em que Barbiere conversa com outro homem na porta do diretório. Depois, o homem de preto entra no imóvel, e o deputado tira a arma do casaco, entra no diretório, e dispara para cima em direção a foto de Vinholi. Na sequência, ele sai.

Barbiere se filiou ao Avante em fevereiro de 2021. Antes, ele era do PTB.

Segundo a TV Globo apurou, o deputado teria uma reunião com o presidente do PSDB paulista, Marco Vinholi, e teria havido um atraso no encontro, com possibilidade de ser cancelado. Barbiere teria se irritado com a situação e disparado. O tiro atingiu a foto de Vinholi.

Segundo a Polícia Militar, houve um chamado por volta das 19h para disparo de arma de fogo na Rua Estados Unidos, número 662. Os policiais constataram que o tiro atingiu um vidro.

Barbieri

Barbieri não foi localizado para comentar o assunto até a última atualização desta reportagem.

Vinholi

Procurado, Vinholi disse que "não tem relação com o tema" e não sabe o que levou Barbieri a atirar na sede do Diretório da legenda. Ele ainda falou que na hora do disparo não estava no local. E que também não tinha reunião com o deputado que atirou na noite de quinta.

Alesp

"Sobre o ocorrido no diretório do PSDB, no momento a deputada não irá se manifestar", informou a assessoria da deputada Maria Lucia Amary, presidente do Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

A Polícia Civil deve investigar o caso.