06/09/2022 19:00
Reforma tributária e simplificação de impostos são soluções de candidatos em MS
Candidatos ao Senado abriram propostas e detalharam ideias sobre a alta carga tributária do País
Os candidatos ao Senado foram questionados sobre o que é preciso mudar no código tributário brasileiro, já que entra ano e sai ano, e o tema ainda capenga no Congresso Nacional.
Quatro deles enviaram respostas sanando dúvidas dos eleitores. Os candidatos Tereza Cristina (PP) e Juiz Odilon (PSD) não responderam após mais de uma semana de espera para fechamento do texto
O TopMídiaNews realiza uma séria de entrevistas com os candidatos ao Senado pelo Mato Grosso do Sul. Confira as respostas:
Thiago Botelho - PT
O código tributário precisa se adequar a realidade brasileira. Hoje quem mais paga imposto é a classe média e os mais pobres. Precisamos diminuir os tributos para quem menos receber e aumentar para quem mais possui bens. A carga tributária brasileira é uma das mais pesadas do mundo. Precisamos reunir no congresso nacional especialistas em direito tributário para um novo Código Tributário que seja mais justo. Minha defesa majoritária será ajudar os pequenos empresários que hoje estão abandonados e sofrem com os tributos.
Mandetta – União Brasil
A primeira mudança a ser feita é a simplificação dos protocolos de declaração de impostos, recolhimento, taxas e boletos. Temos uma Legislação Tributária confusa e emaranhada, que não ajuda nem a população e nem a economia.
O ponto de partida deve ser o reconhecimento de que a carga tributária do Brasil é absurdamente excessiva. Não é possível aumentar a tributação achando que isso vai resolver o problema. A União é a grande arrecadadora, enquanto os municípios recebem a menor parte. Deve ser o contrário. A maior parte deve ficar com os municípios, que é onde a população vive. Para a economia girar, é preciso focar na simplificação tributária ampla, isentando os serviços essenciais, melhorando a
distribuição e praticando a justiça tributária por setor.
Anizio Tocchio - Psol
Temos a necessidade também de uma profunda reforma tributária, que inverta a atual lógica que faz os impostos pesarem fundamentalmente sobre o trabalho e o consumo, e não sobre a riqueza e a propriedade, fazendo com que quem ganha menos pague proporcionalmente muito mais imposto do que quem ganha mais. É necessário o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) que está previsto na Constituição Federal de 1988, no inciso VII do Artigo 153. Seja de fato imposto e regulamentado em todo Brasil.
Jefferson Bezerra - Agir
Acreditamos que a população de menor renda econômica pague menores tributos e os empreendedores devem ter um olhar diferenciados no governo esquecido por fomentarem a economia local e gerarem empregos no país.