Interior

30/08/2022 10:40

Polícia desmantela quadrilha que comandava tráfico de dentro de presídios em MS

Os alvos são membros de facção criminosa relacionados ao tráfico de drogas

30/08/2022 às 10:40 | Atualizado 30/08/2022 às 10:56 Dany Nascimento
Divulgação

A Delegacia de Polícia Civil de Ivinhema, por intermédio da Seção de Investigações Gerais – SIG, deflagrou, ontem (29), a operação “Infectum” e cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra integrantes de organização criminosa.

Os mandados foram cumpridos nos municípios Ivinhema, Batayporã e Rio Brilhante. 

Durante as investigações, foi possível identificar que membros que integrariam uma célula de organização criminosa que atua dentro e fora dos presídios de Mato Grosso do Sul, com atividades voltadas ao tráfico de drogas no município de Ivinhema e no Distrito de Amandina. 

Um homem de 26 anos teve a prisão preventiva decretada. 

Durante as investigações, ele encontrava-se custodiado em estabelecimento penal de Campo Grande e agia na direção de outros membros do grupo criminoso, fornecendo entorpecentes para serem vendidos no município de Ivinhema e distrito de Amandina, mesmo estando preso e cumprindo pena. 

Foram cumpridos mais dois mandados de prisão preventiva, sendo um em Ivinhema, contra um homem de 40 anos, e um em face de uma mulher de 29 anos que está custodiada em presídio feminino estadual.

Ainda foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Ivinhema e em Batayporã.

Todos os investigados presos na operação estão foram indiciados pelos crimes de pertencimento a organização criminosa e tráfico de drogas. 

Um investigado não foi localizado durante as diligências e é considerado foragido. 

A operação foi coordenada pelo Delegado titular de Ivinhema, Robson Ferraz Gonçalves, e contou com policiais civis lotados nas delegacias de Ivinhema, Angélica e Batayporã. 

A palavra em Latim "Infectum" significa “ação inacabada” e foi assim denominada, em virtude da investigação apontar que membros da organização criminosa, mesmo já privados da liberdade e custodiados em presídios estaduais, continuavam agindo no tráfico de drogas, o que tornou necessária uma nova repressão por parte dos órgãos estatais.