Interior

20/08/2022 16:06

Imagens de câmeras serão 'armas' para achar estuprador de universitária em Dourados

Caso que comoveu a cidade não teve testemunhas

20/08/2022 às 16:06 | Atualizado 20/08/2022 às 16:07 Thiago de Souza
Estuprador cometeu o crime no campus da UFGD - Hedio Fazan/ Dourados News

A Polícia Civil de Dourados tenta obter imagens de câmeras de segurança, no entorno da UFGD, onde uma aluna foi estuprada, na quarta-feira (17). O crime sexual comoveu a cidade. 

Conforme o Dourados News, o crime não teve testemunhas e as imagens das câmeras de segurança podem ajudar a chegar até o criminoso. 

Ainda segundo o site, o delegado regional de Dourados,  Adilson Sitiguivitis Lima, destacou que o caso é delicado e por isso é investigado sob sigilo pela Delegacia de Atendimento à Mulher de Dourados. 

Comoção

A própria estudante relatou detalhes do crime nas redes sociais e disse estar traumatizada. Era por volta das 19h30, quando ela seguia a pé pela rua Quintino Bocaiúva, em direção à Faculdade de Direito e Relações Internacionais. A vítima detalha que o criminoso estava de moto e a abordou por trás, dizendo estar armado. Em seguida ele a levou para um terreno baldio, onde praticou o crime. 

Após o ato, diz a vítima, o estuprador foi embora e ela pediu ajuda a universidade. O relato da vítima é comovente. 
“Fiz exame de sangue... corpo de delito. Lembro de tirar a calça para colocar o roupão do hospital e perceber que eu e o chão estávamos sujos de terra. Sai do banheiro chorando e pedindo desculpas pela bagunça... Quero que todos saibam o que aconteceu e que ninguém passe pela mesma situação’’, diz trecho do relato. 

Segurança

A UFGD informou que promoveu o acolhimento da estudante e a comunidade universitária cobrou mais segurança do poder público. 

Uma reunião foi realizada na quinta-feira (18) envolvendo a comunidade acadêmica, coordenação da UFGD e o 3º BPM (Batalhão de Polícia Militar) para discutir as medidas a serem tomadas com urgência visando garantir a segurança dos milhares de estudantes que frequentam a região onde a aluna foi violentada. 

Segundo a assessoria de comunicação do 3º BPM, estão sendo realizadas ações preventivas no quadrilátero formado pelas ruas Firmino Vieira de Matos, Manoel Santiago, Balbina de Matos e Ponta Porã.