15/06/2022 07:00
Motorista estuprador era brocha e ataques eram sempre com masturbação
Ele consumia pasta base de cocaína e não tinha ereção durante os ataques
Motorista de aplicativo, Adriano da Silva Vieira, 38 anos, suspeito de um estupro e duas tentativas, em Campo Grande, era brocha. Os abusos contra três vítimas eram feitos diante de masturbação.
A informação é da delegada Ana Luiza Noriller, que investiga os casos na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, em Campo Grande. A constatação foi feita com o depoimento de duas das três vítimas e da ex-mulher do criminoso.
A ex-mulher de Adriano contou que vivia com ele desde 2014, mas se separaram em março deste ano. Ela detalhou que ele passou a usar pasta base de cocaína. Alguns meses antes da separação, o suspeito passou a consumir a droga diariamente.
Ainda segundo a ex-convivente, ela nunca percebeu nenhum comportamento sexual estranho, durante o tempo de relacionamento. No entanto, destacou que o então marido não conseguia finalizar a relação quando estava sob efeito da droga.
''Ele tentava, mas não conseguia'', narrou a ex-mulher do criminoso à Deam. Ela não terá o nome detalhado, já que é testemunha na investigação.
Vítimas
O depoimento da ex-mulher confirma o relato das vítimas. Uma passageira de 54 anos, detalhou que logo que embarcou, o criminoso pulou para o banco de trás e mostrou o pênis. Ele exigiu que ela o tocasse e foi obrigada a dizer que ele era gostoso e que queria transar com ele.
Outra vítima, de 27 anos, foi pega pelo motorista, em frente de casa, no Jardim Batistão. Ele a levou para um trecho do macroanel, entre entre as saídas de Sidrolândia e Aquidauana.
Ainda conforme o relato, Adriano parou na entrada de três fazendas, onde ficou por cerca de 25 minutos em cada uma, local onde cometeu os crimes. Ele tirou pênis para fora e se masturbou. Também ordenou que a mulher o masturbasse.
Em seguida, a levou para casa, a deixando cerca de duas quadras da casa dela. Devolveu o celular, não cobrou a corrida e pediu que ela não falasse nada.
As duas vítimas contaram que o suspeito não teve ereção, nem ejaculou durante o ataque sexual. A terceira vítima, de 28 anos, detalhou que o criminoso passou a mão nos cabelos dela, quando conseguiu abrir a janela e pular do carro em movimento.
Adriano está preso temporariamente por 30 dias e nega os crimes.
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