A Polícia Civil descobriu que o motorista de aplicativo, Adriano da Silva Vieira, 38, modificava o carro onde cometia os crimes, para despistar as investigações, em Campo Grande. Ele está preso temporariamente por um estupro e duas tentativas, contra três mulheres. 

Em entrevista coletiva na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, nesta terça-feira (14), em Campo Grande, a delegada, Ana Luiza Noriller, detalhou que, uma das artimanhas de Adriano, era de não deixar o carro estacionado na casa dele. Em algumas situações, ele guardava o veículo na casa da ex-mulher. 

Suspeito tentou despistar a polícia. (Foto: reprodução A Onça)

Ainda segundo Ana Luiza, além da casa da ex, o criminoso sexual deixava o veículo em outros lugares, para não ser achado. 

No detalhe da investigação, consta que Adriano modificava algumas características do veículo, como adesivos e acessórios, também para não levantar suspeitas. 

As informações dadas pela delegada, também constam no depoimento de algumas vítimas. Em um dos casos, uma mulher de 54 anos, estava esperando por um determinado veículo, em frente à UPA Universitário, mas acabou aparecendo outro. 

O condutor, segue o depoimento, justificou que trocou de carro, mas que a plataforma não atualizou o sistema. Como ele falou o nome dela e o endereço, ela acabou embarcando. 

A delegada Ana Luiza detalhou que pretende encerrar o inquérito ainda esta semana. Adriano está preso temporariamente por 30 dias e nega os crimes. 

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