Geral

13/05/2022 17:47

Mulheres pegam carro emprestado de traficante e são mortas por engano em MG

Vítimas não tinha passagem pela polícia e nem envolvimento com ilegalidade

13/05/2022 às 17:47 | Atualizado 13/05/2022 às 17:30 Elizeu Ribeiro
Vítimas foram confundidas com bandidos - TV Globo

A dona de restaurante Verônica Sabrina Ambrozio, 28 anos, e a cozinheira Cláudia Rei dos Santos, 48 anos, foram assassinadas por um grupo armado que cercou o carro em que elas estavam na noite de ontem (12), em Belo Horizonte (MG). 

A Polícia Militar e os familiares das vítimas acreditam que os homicídios ocorreram por engano. No carro, também estavam o marido de Verônica e o filho do casal, de sete anos. O crime ocorreu enquanto os quatro voltavam do bar de Verônica, em Sabará, na região metropolitana, quando pararam para deixar a cozinheira em um bairro da região nordeste da capital.

Conforme o Portal Uol, os disparos de arma de fogo começaram assim que ela desceu do carro. Verônica e Cláudia foram atingidas e morreram na hora. Jáo marido e a criança não tiveram ferimentos. 

Conforme informações da PM no local, tudo indica que as duas mulheres foram confundidas, principalmente pela característica de execução. Elas não tinham passagem criminal nem envolvimento com ilegalidades. A família também confirma esta versão.

Ainda conforme o Uol, Familiares contaram aos policiais que Verônica precisou pegar um veículo emprestado enquanto o seu estava na oficina. Como a empresária dependia disso para fazer as compras do bar, aceitou um automóvel que seria de um traficante de outro bairro, mas que frequentava regularmente o bar dela em Sabará.

Informações reveladas no boletim de ocorrência da PM, a partir do depoimento do marido, dão conta de que o casal sabia do envolvimento do dono carro com o tráfico. 

Familiares também disseram que não há dúvidas de que tudo foi um engano provocado por esta situação. Segundo o tenente da PM Marcelo, que esteve no local, o marido disse que aconselhou Verônica a não aceitar o veículo emprestado, e a não manter contato com o suposto traficante, mas, como ele era assíduo no bar, a esposa preferiu confiar e pegar o carro para trabalhar.