O motorista de 35 anos, que atingiu duas pessoas em uma motocicleta, teve a prisão preventiva decretada e será levado para o presídio, em Campo Grande. 

Ele passou por audiência de custódia no Fórum Heitor Medeiros.

O atropelamento aconteceu na manhã de ontem (8), na Avenida Marechal Deodoro, esquina com a rua Verdes Mares, no bairro Coophavila, em Campo Grande.

Ele atropelou duas pessoas: um rapaz de 19 anos e a garupa, uma mulher de 30 anos.

Após o atropelamento, o condutor continuou andando com o veículo, com a aluna da Polícia Civil em cima do carro. 

O acidente

Segundo consta no boletim de ocorrência, a dupla na motocicleta estava vindo pela Verdes Mares, quando cruzou com a Marechal Deodoro e um veículo Hyundai I30, vinha na contramão e colidiu frontalmente com a lateral da moto.

A motocicleta com as duas pessoas foi arrastada por quase 20 metros, tendo o motociclista ficado preso na moto mesmo após o impacto, enquanto a garupa permaneceu no capô do carro, arrastada por 1 mil metros e sendo posteriormente lançada ao chão. A vítima é aluna da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

O motorista do automóvel fugiu do local sem prestar o devido socorro. O Corpo de Bombeiros atendeu as duas vítimas, sendo a mulher levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon e o rapaz para um hospital particular.

A Polícia Militar foi acionada e, ao abordar um condutor, recebeu as informações de que o motorista fugiu do local. As equipes notaram um carro com as características iguais ao do acidente e, indagado sobre o porquê dos danos no veículo, o dono afirmou ter atropelado uma capivara.

Os militares também notaram o visível estado de embriaguez do autor, por andar cambaleante, odor etílico, fala alterado e olhos avermelhados. Ele foi encaminhado para a delegacia e autuado em flagrante pelos delitos, tendo o seu celular apreendido.

Durante diligências no período da tarde, a equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações) encontrou um estabelecimento comercial que captou o momento do acidente. Além disso, afirmou que outro estabelecimento também pode ter gravado a colisão, mas estava fechado.

O registro foi feito como homicídio simples na forma tentada, afastar-se do local do acidente para fugir da responsabilidade, não prestar socorro a vítima e conduzir o veículo sob influência de álcool na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.