Polícia

29/04/2022 19:00

Amigos se indignam com morte de professora morta durante latrocínio no Paraguai

Vítima foi morta por não ter dinheiro no momento que era assaltada

29/04/2022 às 19:00 | Atualizado 29/04/2022 às 12:20 Antonio Bispo
Isamar foi encontrada morta em um terreno de Concepcion - Reprodução/Rede Social

Amigos e familiares da professora Isamar Auxiliadora Cabral, de 28 anos, encontrada morta nesta quinta-feira (28), em Concépcion, no Paraguai, região de fronteira com Mato Grosso do Sul, estão indignados com o assassinato da jovem.

Conforme divulgado pelo jornal local Yby Yaú News, Isamar foi morta por não ter dinheiro no momento que era assaltada. Um dos acusados foi preso pela Polícia Nacional e confessou o crime.

Ele teve participação de outro homem, identificado como Hilário Gayoso, que segue foragido.

O caso ganhou grande repercussão no país, após a descoberta do corpo da vítima, encontrado em um matagal da cidade.

Nas redes sociais, amigos e familiares fizeram homenagens para Isamar, pedindo, também, por Justiça.

"Todos os professores e não professores somos Isamar. Como docente estou de luto, sinto até o fundo do meu coração", comentou uma amiga.

Indignada, outra pessoa disse querer que os criminosos fiquem na cadeia até envelhecerem.

"Privaram a liberdade dela tão cruelmente para roubarem sua ferramenta de trabalho, seu carro que utilizava para se deslocar até a escola e cumprir sua função de professora".

O caso

Isamar Auxiliadora Cabral desapareceu na cidade de Yby Yaú, que faz fronteira com Bela Vista, distante 310 quilômetros de Campo Grande.

O site Ponta Porã News trouxe que o carro dela foi achado em uma casa abandonada na cidade.

Durante investigações, policiais encontraram uma carteira caída no terreno, com os documentos de um homem que estava sendo apontado como suspeito do desaparecimento da mulher.

Ao conferirem no sistema, os agentes descobriram que o acusado possui três mandados de prisão em aberto, expedidos em 2018, 2019 e 2020. Todos os crimes em questão foram cometidos em Pedro Juan Caballero, no Paraguai.