Cidades

25/04/2022 07:00

Empresário deixou Amarildo tetraplégico e foi para o Canadá sem ajudar

A Justiça condenou o empresário a prisão e a ajudar no tratamento de Amarildo, mas ele está no Canadá e não ajuda a família

25/04/2022 às 07:00 | Atualizado 25/04/2022 às 08:35 Elizeu Ribeiro
Amarildo ficou tetraplégico e família pede ajuda - Repórter top

O empresário Wesley Pinheiro Marques foi condenado a cinco anos de prisão, sendo um de reclusão e quatro de semiaberto, por atropelar Amarildo Alves de Souza, na rua Pedro Celestino Varela, no Jardim Flórida, em Dourados, em abril de 2014. A sentença foi realizada na última semana, pela 2ª Vara Cível de Dourados.

Na ocasião do acidente, Wesley conduzia uma motocicleta Yamaha XT 660, placas de Campo Grande, quando atingiu Amarildo, que estava parado sobre a calçada. Conforme testemunhas da época, o autor estava visivelmente embriagado.

Além da prisão, Wesley também foi condenado a pagar mais R$ 5 mil por mês na ajuda com medicamentos, além de outros gastos estipulados pela Justiça.

Após quase oito anos do acidente, Amarildo ficou tetraplégico e encontra-se acamado, precisando muito de ajuda para arcar com as despesas do tratamento. 

Segundo a irmã de Amarildo, Cleonice Souza, desde o acidente, a família recebe ajuda de terceiros por não ter condições para arcar com as despesas médicas e pessoais do irmão.

“Sempre contamos com as doações de pessoas através das redes sociais, que se sensibilizaram com a situação do meu irmão”, explica Cleonice.

Enquanto isso, Wesley, o responsável pelo acidente e que foi condenado a ajudar nas despesas do tratamento, nunca contribuiu.

Atualmente, Wesley mora no Canadá e, segundo a família de Amarildo, ele está ciente da indenização que deve pagar, porém, até o momento, não se manifestou sobre o caso.

Meses após o acidente, Cleonice conta que conversou algumas vezes com o Wesley sobre a ajuda ao seu irmão, mas nunca obteve resposta positiva.

“Ele falava que ia ajudar com o tratamento, que iria contribuir com as despesas, mas ele nunca contribuiu com nada e nem sequer quis saber como estava o estado de saúde do meu irmão”, disse a mulher. 

Mesmo que Wesley esteja longe, a família do Amarildo pede para que ele cumpra a parte do trato que foi determinado pela Justiça, que é a contribuição total do tratamento.

Enquanto Wesley não cumpre sua parte, Amarildo precisa muito de ajuda para continuar com o tratamento e a família pede para que quem puder o ajudar com doações de leite, frutas, alimentos, produtos de higiene pessoal e valores em dinheiro para a compra dos medicamentos, pode entrar em contato pelo:

Telefone: (67) 9 9903 7675 (Cleonice).

Pix: 60053720172 (Cleonice Alves de Souza).    

A reportagem entrou em contato com Wesley e aguarda resposta sobre o assunto.