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14/03/2022 14:32

Políticos cobram respostas pela morte de Marielle Franco; crime completa quatro anos

Motorista da então vereadora do PSOL também foi assassinado

14/03/2022 às 14:32 | Atualizado 14/03/2022 às 13:55 Thiago de Souza
Partidos e políticos quem caso desvendado - Marcelo Sayão/EFE - arquivo

Políticos, grande parte de esquerda, usaram as redes sociais nesta segunda-feira (14), para cobrar respostas da investigação, sobre a morte da então vereadora, Marielle Franco. Os suspeitos da execução estão presos, mas o mandante ainda é mistério. 

Segundo a IstoÉ, Lula, provável candidato do PT à presidência, classificou o crime como ‘’Brutal e político’’ e cobrou respostas do caso. 

‘’Ainda não sabemos quem são os mandantes. Seguimos cobrando justiça! As lutas de Marielle não foram em vão”, publicou o petista. 
Ciro Gomes, do PTD, outro pré-candidato à presidência, disse que as mortes de Marielle e do motorista, Anderson Gomes, em 2018, envergonhou o Brasil. 

‘’Até hoje, forças poderosas impedem o esclarecimento destes crimes brutais”, denunciou Gomes. 

Outro petista, Fernando Haddad, era candidato à presidência da República, quando a então vereadora do PSOL foi executada. 

“O assassinato de uma vereadora e ativista dos direitos civis, Marielle Franco, teve um mandante. Quatro anos depois, o nome não foi revelado. Os fascistas festejam. Asqueroso”, desabafou o ex-prefeito de SP. 

A candidata à vice-presidente, na chapa de Haddat, Manuela D’ávila, relembrou quando o deputado federal, Daniel Silveira, quebrou uma placa de rua com o nome de Marielle Franco, em 2018.  

“Sua execução e de Anderson e a profanação permanente de seu corpo – com a quebra de placas, fake news asquerosas e piadas nefastas – foram os sinais mais claros daquilo que nosso país passou a viver nesses últimos quatro anos”, escreveu a petista.

Ainda segundo a revista, de acordo com o que foi mostrado no Estadão, o Ministério Público do Rio de Janeiro tem revisitado o material colhido durante toda a investigação. Assim, deve ouvir novos depoimentos e reexaminar, com tecnologia mais moderna, os celulares aprendidos nas apurações.

O policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz estão presos há três anos, acusados de serem os executores do crime. O julgamento de ambos ainda não foi marcado.