13/03/2022 15:15
Tumulto em escolas volta a ser problema e revolta em Campo Grande
Por conta dessa extensão do horário de abertura dos portões, a mãe reclamou que tem se atrasado ultimamente para entrar no serviço
A recente mudança no horário de entrada dos alunos nas escolas municipais de Campo Grande têm desagradado algumas mães, isso porque os portões estão abrindo apenas 15 minutos antes do início das aulas. Essa postura tem formado um tumulto na frente das unidades de ensino e causando preocupação.
Uma mãe, que entrou em contato com a reportagem e preferiu não se identificar, destacou que as crianças ficam na rua e principalmente na faixa de pedestre. Contudo, ela considera um descaso os alunos terem que ficar do lado de fora e correndo riscos.
"Sol quente, criança no meio da rua. Fica um fluxo com muita gente, aglomeração e os pais que tem carro não respeitam", disse.
Toda essa situação foi flagrada pela mãe em frente a Escola Municipal Irmã Edith Neto, no Jardim Columbia. Ela explicou que em um dos dias estava intransitável e bem pior que os demais dias desde que retornou as aulas de forma presencial.
A mulher ainda relembra que no ano passado tudo estava mais organizado, mas ressalta que foi aliviado pela forma de ensino, onde os alunos eram revezados de maneira presencial e em casa com as aulas remotas.
Por conta desse problema e extensão do horário de abertura dos portões, a mãe reclamou que tem se atrasado ultimamente para entrar no serviço. Ela conta que além de levar o filho para a escola, precisa se deslocar novamente para pegar o transporte público e aí sim chegar no trabalho.
Até sumiço rolou
Mãe de uma aluna do pré, da escola municipal Abel Freire Aragão, denunciou o tumulto durante a saída dos alunos no primeiro dia de aula. Crianças pequenas saíram sem autorização e supervisão de um adulto do colégio localizado no bairro Pioneiros, em Campo Grande
De acordo com a mulher, que preferiu não se identificar, as crianças começaram a sair às 11h, pelo portão principal. Entretanto, às 11h10, os alunos maiores também começaram a sair e, como estes não precisam de autorização ou acompanhamento, acabou gerando um tumulto para as inspetoras que controlavam a saída dos menores.
Um menino de 4 anos saiu da escola sozinho, mas foi resgatado por um pai que aguardava no lado de fora e devolvido às inspetoras.
Para a mãe, o descuido poderia ter desencadeado uma tragédia, caso o menino seguisse sozinho pelas ruas do bairro.
"Não culpo as monitoras. Vi a luta que elas tiveram naquele momento para cuidar dos pequenos, mas foi impossível, pois eram bastantes alunos e ficaram todos juntos, não tinha como controlar. A falha foi da direção de ter colocado para saíram todos pelo mesmo portão", desabafou.