Mato Grosso do Sul atingiu, infelizmente, a triste marca de 10 mil mortes pela covid-19 em pelo menos dois anos de pandemia. Nesta terça-feira (8), o quadro foi atualizada e o total de óbitos é de 10.003 vítimas fatais desde março do ano de 2020.

O recorde de pessoas que foram vítimas da doença aconteceu em abril do ano passado, quando a SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde) registrou 1.412 óbitos em questão de 24 horas.

A primeira morte em função da pandemia no Estado foi em março de 2020. Ao longo deste período houve várias fases da doença e a evidência agora é a luta contra a variante ômicron.

A secretaria reforça que a melhor maneira de evitar mais tragédias é a vacinação e manter os cuidados. Discurso que é validado pelo médico infectologista Júlio Croda, que alega que a necessidade de completar o ciclo vacinal é importante.

“Estamos fazendo o alerta a população, para buscar a vacinação, que é o único remédio contra covid-19. Assim como evitar aglomerações e continuar com as medidas de proteção. Temos uma parcela da população que não foi tomar a dose de reforço e existe uma resistência a vacina das crianças. Desde o início da pandemia, os investimentos são feitos e o apoio a ciência tem sido efetivo”, destacou o secretário de Saúde, Geraldo Resende.

Segundo o “Vacinômeto”, 85% da população tomou ao menos a primeira dose e 74% completou todo ciclo. Se levar em conta o público adulto este percentual sobe para 92%. Já em relação aqueles que podem tomar a dose de reforço, 61% compareceram às unidades de saúde.

A vacinação dos adolescentes está adiantada, pois 88% já tomou a primeira dose e 67% a segunda (dose). Já a imunização das crianças de 5 a 11 anos, teve quase 60 mil doses aplicadas até agora, o que representa 19% do público estimado.