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31/01/2022 21:16

Bolsonaro chama Lula de bandido e diz que está em guerra com o PT

Ele alertou a população que Dilma Rousseff e José Dirceu voltarão ao governo

31/01/2022 às 21:16 | Atualizado 31/01/2022 às 21:48 Thiago de Souza
Bolsonaro fez duras críticas ao PT - Alan dos Santos - PR

O presidente Jair Bolsonaro atacou o Partido dos Trabalhadores, nesta segunda-feira (31). Ele disse que Lula é um bandido e que está em guerra. 

A fala de Bolsonaro ocorreu em Itaboraí, no Rio de Janeiro, em um evento sobre gás natural na Petrobras. 

Na ocasião, o presidente falou sobre os preços dos combustíveis e refletiu que, se hoje a Petrobras não pode cobrar mais barato pelos combustíveis, é porque a gestão do PT roubou a estatal. 

Na visão de Bolsonaro, se Lula for eleito, vai levar Dilma Rousseff e José Dirceu para o governo. Sobre Dilma, o presidente disse que Lula vai colocar ela no Ministério da Defesa, por ser ‘’mandona’’.  

"Lula, que quase quebrou o País de vez, que destinou um prejuízo de quase R$ 1 trilhão à Petrobras, quer voltar à cena do crime", disparou o presidente. 

Bolsonaro garantiu que, em uma eventual volta do PT, a corrupção será mais ampla. 

'‘... quis o destino ou Deus que eu chegasse aqui e estamos numa guerra. Se aquela quadrilha voltar, não vai ser apenas a Petrobras que deve ser arrasada, vão roubar a nossa liberdade", alertou. 

Bolsonaro comparou o Brasil da era PT com a Venezuela, citando a fuga de venezuelanos em direção ao Brasil – segundo ele, cerca de 800 pessoas entrando por dia no País. 

"Esse é o destino do Brasil se aquela quadrilha voltar para cá. Não estou fazendo campanha pra mim, mas é inadmissível achar que aquele bandido voltando para cá vai atingir os anseios da nossa população", afirmou.

No discurso, Bolsonaro fez duros ataques ao PT, dizendo que a legenda comprou partidos para sustentar um ‘’projeto de poder’’. 

Outro destaque do discurso presidencial, é que, se o PT voltar, vai revogar as reformas feitas pelo atual governo e as armas legais serão confiscadas, além da corrupção, que voltará ao País, segundo ele, depois de três anos sem escândalos.