31/01/2022 18:20
Antes do feminicídio, Adaílton já havia maltratado filho mais velho do casal
Caso de violência envolvendo o filho, de 17 anos, aconteceu ainda na infância e principalmente na adolescência
Adaílton Freixeira da Silva, 46 anos, não tem um histórico apenas de assassino e torturador de mulher. O filho mais velho do casal, 17 anos, sofreu agressões enquanto era criança e boa parte de sua adolescência em Campo Grande.
Nas primeiras investigações, embora estivesse convivendo na mesma casa do cenário de terror, o adolescente relatou para à polícia que não via sua mãe ser tortura ou tampouco humilhada, mas que em outras ocasiões, já havia sido agredido pelo pai.
O homem, inclusive, foi preso nesta segunda-feira (31), em uma rodoviária de Cuiabá. O cruzamento de informações possibilitou que policiais civis do estado vizinho de Mato Grosso do Sul realizassem a captura.
Ele é acusado de feminicídio contra Francielle Guimarães Alcântara, 36 anos, torturada, agredida, morta e mantida em cárcere privado por pelo menos um mês. A vítima veio a óbito na madrugada do dia 26 de janeiro, na última quarta-feira.
A Polícia Civil tomou conhecimento do caso após checar o corpo da mulher, que apresentava hematomas e outros atributos que levantaram a suspeita de que poderia ter sido um feminicídio.
O caso foi inicialmente investigado pela 6° Delegacia de Polícia Civil, sob a tutela do delegado Camilo Kettenhuber, mas assim logo foi repassado para a DEAM (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher), na responsabilidade da delegada Maíra Pacheco e da delegada titular Elaine Benicasa.
Delegada Maíra Pacheco acompanhou de perto o caso de feminicídio envolvendo Francielle, em Campo Grande.
(Foto: Wesley Ortiz/TopMídiaNews)