Polícia

28/01/2022 11:00

Espancada e morta, Francielle tentou se separar de Adailton e foi proibida de ver a filha

Filha de Francielle desabafou que o assassino não deixava a mãe fazer contato via celular e promete fazer justiça

28/01/2022 às 11:00 | Atualizado 28/01/2022 às 11:21 Rayani Santa Cruz
Filha e mãe em dia de felicidade - Arquivo pessoal

Érika Guimarães, filha de Francielle Guimarães Alcântara, 36 anos, torturada e morta pelo marido o Adailton Freixeira da Silva, 46 anos, desabafou na rede social sobre a perda tão bruta. A mãe foi encontrada sem vida na residência localizada no Portal Caiobá, em Campo Grande.

Érika afirma que vai fazer justiça com as próprias mãos e justifica que a mãe cometeu adultério porque não se sentia amada e era constantemente agredida pelo marido. 

"Eu juro que vou fazer justiça por você mãezinha. Você fez o que fez, porque não se sentia amada, não se sentia bem ao lado dele, queria carinho e ele só te tratava na ignorância sempre."

A filha afirma que a mãe tinha pedido a separação antes de ser morta."Esse filha da put do krl tem que morrer. Ninguém merece passar por isso. Ela pediu a separação e esse desgraçado que não quis dar. Ele não deixava eu ter contato com ela, a proibiu de sair de casa, de mexer no celular, me bloqueou de tudo e eu atrás da minha mãe igual louca", diz Érika.

A dor da filha é imensa e ela afirma que a mãe era guerreira e amável.

"Me ensinou tanta coisa boa a ser tão forte. Obrigada mãe pela força que tá me dando agora. Você foi incrível e eu tenho certeza que Deus vai te por em um bom lugarzinho, a justiça vai ser feita!"