12/01/2022 10:01
Adélio Bispo diz que presídio da Capital é amaldiçoado e quer transferência
Acusado de esfaquear o presidente Jair Bolsonaro durante campanha em 2018 não gosta da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande onde permanece preso
Adélio Bispo de Oliveira, que esfaqueou o presidente Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial em 6 de setembro de 2018, está preso em Campo Grande desde 2018 e pede transferência para Minas Gerais.
Ele justifica que a Penitenciária Federal de Campo Grande, é um lugar amaldiçoado: “lugar satânico”.
Em carta escrita por Adélio, em agosto de 2019, e endereçada ao juiz-corregedor da 5ª Vara Federal de Campo Grande, Dalton Igor Kita Conrado; ele pede transferência para o sistema prisional de Minas Gerais, de preferência para uma unidade de Montes Claros.
Entre os motivos para sair de Campo Grande, Adélio alegou no presídio existiam ações do "maçônico satanismo". Ele afirma que o "prédio foi construído com essa finalidade, projetado maçonicamente, para adoração ao Diabo".
Outros pedidos foram feitos pela defesa de Adélio, mas acabaram negados pela Justiça Federal.
Adélio chegou na Capital em 8 de setembro de 2018, e é tido como herói por integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Há relatos de hostilidades e agressões contra Adélio que seriam cometidas por funcionários da penitenciária. Principalmente apoiadores do presidente Bolsonaro.
Os relatos da carta foram divulgados pelo colunista do UOL, Josmar Jozino.