07/01/2022 17:00
MS prepara novas restrições para conter surto de covid e influenza
Tendência é que novas medidas sejam anunciadas na próxima segunda-feira, mas reuniões devem definir norteamento das decisões
Após um aumento considerável de casos da covid-19 e o ataque hacker no Ministério da Saúde que prejudicou a contagem de novos testes positivos, a SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde) pretende anunciar novas medidas restritivas nesta segunda-feira (10).
O secretário Geraldo Resende informou que haverá novas reuniões neste final de semana, mas que também pretende ouvir membros do Cosems-MS (Conselho de Secretários Municipais) para tomar um decisão mais aprofundada.
Outro ponto dito por Resende é que as medidas que serão tomadas também passarão pelo programa Prosseguir, do Governo do Estado. "Importante é que a gente possa democratizar essas medidas".
O comitê gestor de enfrentamento contra a covid-19 pretende reunir novos dados, informações, pareceres científicos e indicadores para existir um norte com a sociedade, evitando que decisões precoces sejam tomadas, mas que ajudem a combater a propagação do vírus.
Eduardo Riedel, secretário da Seinfra (Secretaria de Infraestrutura) afirmou que a nova onda de covid-19, no qual pode estar inserida a variante ômicron, tende a requer uma situação emergencial em outros locais, mas o grande desafio é tentar diminuir o contágio e evitar novas mortes.
“O comitê gestor do Prosseguir está no aguardo dos últimos indicadores epidemiológicos para balizar suas decisões que serão tomadas na próxima segunda-feira (10). Essa nova onda, pelo que todos os dados indicam e a situação emergencial em outros locais, demonstra que é preciso uma análise mais profundo para entendermos quais são as medidas mais eficientes para este momento. Mesmo com alto índice de vacinados no Estado ainda é preciso uma análise mais profunda para compreensão das medidas mais eficientes para este momento difícil.
O secretário, assim como o comitê, estuda uma maneira de evitar novas internações, novos fechamentos de empresas e perdas de empregos, mas também diminuir a propagação da doença.
"Será uma decisão consensual, analisando todas as partes e sempre amparadas pela ciência. Nossa equipe continua trabalhado muito para vencer três desafios: diminuir o contágio da doença; aumentar a capacidade de atendimento hospitalar e proteger empresas e emprego", explicou Eduardo Riedel.