14/12/2021 11:00
Procura por doador de medula óssea para Daniel mobiliza MS
Campanha é nacional, mas mobilização dos pais chegou até o estado sul-mato-grossense; criança foi diagnosticada com leucemia linfoide
O pequeno Daniel Guimarães, de 2 anos, foi diagnosticado com uma leucemia linfoide ainda no ano passado e a mobilização para encontrar um doador de medula óssea passou a ser nacional, incluindo uma força-tarefa em Mato Grosso do Sul.
Nascido e criado no estado de Goiás, a luta contra a doença passou a ser mais intensa após os pais descobrirem que o grau da leucemia seria aguda e de subtipo T, categoria considerada rara da doença.
Atualmente Daniel passa por sessões de quimioterapia que ajudaram a melhorar seu estado de saúde, porém, encontrar um doador de medula é essencial para continuar o tratamento. No final de novembro, um exame de mielograma constatou que a doença avançou consideravelmente.
Assim, não restou outra alternativa a mobilizar não apenas o estado de Goiás, mas como Brasil inteiro. Daniel não possui irmãos, por isso há uma pressa em encontrar um doador que seja compatível.
Lívia Guimarães, tia da criança, explicou que a campanha começou apenas com familiares e amigos mais próximos, no entanto, a criação de uma página no Instagram fez com que a campanha atingisse outros públicos, cidades e estados.
"As pessoas, mesmo que desconhecidas, tem entrado nessa “onda do bem” na busca por novos cadastros que tanto pode beneficiar não somente nosso Daniel, mas muitas outras pessoas que estão a esperar uma nova medula", disse em recente entrevista ao site Diário de Goiás.
Em Mato Grosso do Sul, a mobilização passou a ser mais intensa após conhecimento da causa e da corrida contra o tempo. Segundo as expectativas, encontrar um doar compatível é de 1 pessoa a cada 100 mil doadores.
Por isso, sul-mato-grossenses decidiram fazer uma força-tarefa para encontrar o doador ideal e ajudar no tratamento de Daniel, que precisa definir seu "herói" até o dia 23 de dezembro, pois no fim do mês, ele precisa viajar para São Paulo.
Como fazer para doar? É muito simples. A pessoa que tiver entre 18 e 35 anos, e esteja com boa saúde, pode ser tornar um doador. Para isso, basta procurar um hemocentro mais próximo e a coleta de sangue colocará você no banco de dados, e caso haja compatibilidade, o órgão entrará em contato com a pessoa para dar continuidade ao tratamento.
O doador é cadastrado no Redome e os dados genéticos são cruzados com os dos pacientes que precisam da medula. Se der compatibilidade genética através do exame HLA, a doação pode ser realizada.
Mais informações podem ser conferidas com Sayonara Carizzi, através do contato (67) 98139-3908. Ela é quem conduz a campanha em solo sul-mato-grossense.