30/11/2021 09:28
Polícia realiza Operação em prédio comercial e condomínio de luxo em Campo Grande
Essa é a terceira fase da Operação Dark Card
A Polícia Civil realiza, na manhã desta terça-feira (30), em um condomínio comercial e residencial de luxo, em Campo Grande, a terceira fase da Operação Dark Card.
A Operação acontece em apoio à Polícia Civil de Nova Brilhante, e apura o desvio de verba pública por meio do sistema corporativo em uma oficina mecânica. Nas fases anteriores, foram apurados o desvio de verba pública por meio de posto de combustível.
As investigações constataram que não havia serviços sendo prestados e, mesmo assim, acontecia o pagamento por meio da prefeitura. Foram gastos em quatro meses, aproximadamente R$ 400 mil somente na oficina investigada, referente à aquisição de peças e serviços de oficina mecânica.
Na Operação, foram cumpridos mandados de prisão preventiva de dois empresários responsáveis pela oficina e dois ex-servidores da prefeitura que já estão presos em decorrência das Operações anteriores.
Entretanto, eles não foram localizados nos endereços procurados e permanecem foragidos.
Foram, também, expedidos mandados de busca e apreensão em oficinas mecânicas e escritórios relacionados ao caso.
As buscas ocorreram em um prédio localizado nos altos da avenida Afonso Pena e em um condomínio de residências de luxo próximo à saída de Cuiabá, na Capital. Foram cumpridos, ainda, mandados de busca e apreensão em Dourados e Maracaju.
Prisões
Na primeira fase da Operação, foi decretada a prisão do ex-controlador geral da Prefeitura de Rio Brilhante, Haslan Pisciottano, e do contador Renan Espíndola, ex-coordenador de Programas Sociais da prefeitura da cidade.
Na época, somente Haslan foi preso, enquanto Renan seguiu foragido.
A segunda fase da Operação contou com a prisão de um empresário, arrendatário de um posto em Nova Alvorada do Sul.
Foi cumprido, também, a prisão do ex-servidor da prefeitura de Nova Alvorada do Sul e locutor de rádio, Washington Luiz.
Dados divulgados apontam um desvio de, pelo menos, R$ 1,4 milhão da prefeitura da cidade, com abastecimentos em 2020 e R$ 330 mil desviados da prefeitura de Rio Brilhante em três meses de 2021.