Pelo menos dois adolescentes, de 15 e 17 anos, foram apreendidos pela Polícia do Paraguai de terem participado de feminicídios contra Patrociña Romero Olmedo, de 48 anos e a filha dela, Noelia Gimenez Romero, de 18 anos.

Os corpos foram encontradas mortas nesta terça-feira (2), na periferia de Pedro Juan Caballero.

Principal suspeito de cometer os assassinatos é o marido da mulher, Pablino Gimenez Ledezmo, de 53 anos, que alegou ter matado as mulheres "em nome de Jesus", onde ele explicou que a filha estava possuída.

O fato macabro foi descoberto após vizinhos sentirem o cheiro que vinha da casa da família.

Segundo informações do site Ponta Porã News, o homem e um dos filhos morava com os cadáveres na residência da família durante os últimos dois meses. O autor do feminicídio até tentou impedir a entrada do Corpo de Bombeiros enquanto trabalhava do lado de fora da casa.

Nesse meio tempo em que as mulheres ficaram desaparecidas, o homem chegou a registrar um boletim de ocorrência alegando que elas teriam sumido. Na época, Ledezmo alegou que a esposa, Patrociña levou a filha para um centro espírita em Ciudad Del Este e que depois não deu mais notícias.

O caso chocou não só os moradores, mas como policiais e investigadores com a cena descrita pelas autoridades. Inclusive, o filho de Pablino foi levado para prestar depoimento e não se sabe apresenta algum problema psicológico.

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