27/10/2021 09:40
Prefeito de Campo Grande vai até Brasília para solicitar recursos a bancada federal
Prefeito se reúne com a coordenadora de bancada, senadora Simone Tebet e demais integrantes
O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, cumpre agenda em Brasília nesta quarta-feira (27) para solicitar recursos de emenda parlamentar para drenagem e pavimentação. Ele se encontra com a coordenadora da bancada federal, senadora Simone Tebet (MDB) e demais parlamentares.
Marquinhos vai pedir também mais verba para o término das obras de requalificação do Rio Anhandui.
Conforme a prefeitura, as obras no Rio Anhanduí visam garantir a estabilização das margens do rio (com muro de gabião e placas de concreto). Sem as paredes de gabião ou de concreto, quando chove muito na cabeceira dos córregos afluentes (Prosa e Segredo), a correnteza aumenta. A água, ao bater no barranco diretamente, derruba o aterro e provoca erosão, colocando em risco as pistas marginais.
O gesto também quer a construção de mais bocas de lobo nas pistas marginais visa aumentar a capacidade de captação da enxurrada. Será feita uma ciclovia (na margem direita até a ponte de travessia na Rua Abolição e na esquerda até a ponte na Rua do Aquário), urbanização e recapeamento das duas pistas da Avenida Ernesto Geisel, numa extensão de 1,6 km – da Rua Santa Adélia até a Rua do Aquário. A margem direita (sentido centro-bairro) já está “revestida”, protegida da erosão com paredões de gabião com até 9 metros de altura e placas de concreto. As cabeceiras da ponte para travessia na altura da Rua Bonsucesso foram refeitas após a construção no canal do rio de gabião embaixo da estrutura.
O projeto de revitalização do Anhanduí é de 2011 e teve duas licitações e uma ordem de serviço assinadas e canceladas em 2012. Em 2014, também fracassou a segunda tentativa de licitação. Calculou-se que seria preciso R$ 68 milhões para executar o projeto até o final da Avenida Ernesto Geisel, no Aero Rancho, com R$ 28 milhões de contrapartida.
Com a atualização das planilhas, além de alguns ajustes no projeto, o recurso, assegurado por um convênio firmado em 2012 com o Ministério das Cidades (R$ 42,7 milhões em valores corrigidos), será suficiente apenas para executar o projeto entre as ruas Santa Adélia e do Aquário, numa extensão de 1.670 metros..