há 3 anos
Moro se filia para enfrentar Bolsonaro e muda quadro também em MS
O ex-juiz da Operação Lava Jato participa de filiação na sigla em 10 de novembro
O presidente do Podemos-MS, empresário Sergio Murilo, afirma que participará de reunião, nesta quarta-feira (27), com a presidente nacional do partido, deputada federal Renata Abreu (Pode-SP), para levar apoio à filiação do ex-ministro Sergio Moro, pré-candidato a presidente da República.
“Estou indo à Brasília hoje (26), faço reunião amanhã com a presidente do partido para contar a ela que a população de Mato Grosso do Sul tem o entendimento de que o ex-juiz Sergio Moro é o nome que vai formalizar a disputa pela terceira via. Já adianto que o Estado vê essa possibilidade com bons olhos”, disse Sergio Murilo.
O presidente regional do Podemos afirma que, nas viagens aos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, na reestruturação do partido, questionou discretamente filiados e simpatizantes e, na consulta, verificou que a maioria quer Moro como presidente em 2022.
“Principalmente porque nós do Mato Grosso do Sul somos a maioria de centro-direita. Não teremos dificuldade nesta candidatura do Sergio Moro, que será filiado em 10 de novembro, onde todos os representantes do partido no Brasil estarão em Brasília para prestigiar a filiação e pré-candidatura a presidente.”
Sergio Murilo destaca também que, após a cerimônia que marca a filiação do ex-ministro em novembro, Moro deve estrear na vida política partidária com grande equipe de preparação já na pré-campanha. “Nós acreditamos que seremos a terceira via mais consistente para equilibrar o que esse país mais precisa. O ex-ministro percebendo a necessidade de ter os seus serviços prestados no país está se desligando da empresa que trabalha e estará no Brasil de forma definitiva como pré-candidato. Estamos confiantes.”
Moro ainda trata o assunto com reserva, já que ainda é consultor da Alvarez & Marsal e mora nos Estados Unidos. O contrato termina no fim deste mês e, a partir daí, a entrada do ex-ministro na política partidária poderá ser oficializada.
O Brasil já conta com 11 nomes que postulam ou são indicados como possíveis candidatos para quebrar a polarização entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano que vem.