Interior

09/10/2021 18:35

Polícia investiga se ataque na fronteira veio de facção criminosa

O alvo do ataque estaria envolvido em uma denúncia para ajudar a prender um líder da organização criminosa

09/10/2021 às 18:35 | Atualizado 09/10/2021 às 18:17 Vinicius Costa
Kaline, douradense e estudante de medicina, é uma das vítima fatais na chachina - Reprodução/Redes Sociais

Ainda é cedo para destacar a motivação do ataque, mas a Polícia Nacional do Paraguai trabalha na hipótese de que a chacina provocada na manhã deste sábado (9) em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Pona Porã, pode ter sido a mando de uma facção criminosa.

Quatro pessoas morreram com vários disparos feitos pelos pistoleiros quando o grupo voltava de uma festa. Duas pessoas ainda ficaram feridas e encaminhadas para hospitais da cidade paraguaia.

Veja quem são as vítimas fatais: Kaline Reinoso de Oliveira, douradense e estudante de Medicina, de 21 anos; Rhannye Jamily, de 18 anos, estudante de Medicina; Osmar Vicente Álvarez Grance; Haylee Carolina Acevedo Yunis, de 21 anos, filha do governador de Amambay.

A polícia brasileira e paraguaia atuam em conjunto para tentar descobrir os atentados que causaram pânico entre sexta e sábado na fronteira. Na tarde de ontem, o vereador Farid Charbell Badaoui Afif, de 37 anos, foi morto a tiros.

Por isso, as autoridades investigam se um ataque pode ter relação com o outro, como informou a coluna de Josmar Jozino, do UOL.

Segundo detalhes da coluna, a apuração da polícia paraguaia descobriu que Osmar Vicente Álvarez Grance, era o principal alvo. A facção criminosa acusou ele de "dedurar" e ter ajudado as forças policiais a prender Giovanni Barbosa da Silva, o "Bonitão", líder da facção, que comandava a região de fronteira.

Conforme as informações da Polícia Nacional do Paraguai, mais de 100 disparos foram efetuados contra o carro em que estavam o grupo.