Polícia

07/10/2021 15:17

Grupo que manteve vítimas em cárcere é preso pela polícia em MS

Bando fazia parte de uma organização criminosa e sequestrou três vítimas no fim de semana

07/10/2021 às 15:17 | Atualizado 07/10/2021 às 16:42 Vinicius Costa
Vítimas foram agredidas pelos criminosos que acharam que jovens eram de facção rival - Divulgação/PCMS

Quatro integrantes, de 23, 26, 27 e 32 anos, de um grupo criminoso foram presos nesta quarta-feira (6), na cidade de Três Lagoas. Eles eram responsáveis por manter três pessoas em cárcere privado.

Segundo a investigação da Polícia Civil, as diligências em dois bairros da cidade levaram à prisão dos integrantes da quadrilha, parte de uma facção que atua no território sul-mato-grossense.

A polícia descobriu que, no último domingo, dia 3, a quadrilha sequestrou três jovens mantidos em cárcere privado, acusados de participarem de uma facção rival. As vítimas passaram por pelo menos três cativeiros e eram constantemente ameaçadas. Eram pessoas que vieram da Bahia para Três Lagoas no intuito de trabalhar com familiares e residiam no bairro São João.

No domingo, eles saíram para uma festa no bairro, mas acabaram sendo levados para uma casa em frente ao campo de futebol.

Ao entrarem no imóvel, foram rendidos sob ameaça de arma de fogo, estando ali vários integrantes de uma facção, que passaram a questionar se faziam parte da facção rival. Isso porque o parente de uma das vítimas teria postado uma foto, em rede social, fazendo sinal com as mãos.

Mesmo negando o envolvimento em grupo criminoso, as vítimas foram mantidas no cativeiro. Ocorre que, uma das vítimas, percebendo o descuido de um dos bandidos, fugiu com as mãos amarradas e pediu socorro. 

A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar no cativeiro, viu muitas manchas de sangue e rastros de veículos. Os bandidos haviam fugido e levado os outros dois reféns.

Um quinto envolvido foi identificado, ainda durante as diligências realizadas pela Polícia Militar, mas até o momento não foi localizado. As investigações continuam para tentar localizar as outras duas vítimas e os demais autores.