Campo Grande

04/10/2021 07:00

Mãe e bebê têm complicações gravíssimas e vida se resume à pobreza e exames no Panorama

Família pede ajuda para consultas médicas e não tinha água até pouco tempo

04/10/2021 às 07:00 | Atualizado 01/10/2021 às 08:36 Thiago de Souza
Mãe e bebê sofrem com doenças graves - Repórter Top

Ingrid Mesquita Araújo, 24 anos, e o filho Davi, de dois meses, têm passado por sofrimento extremo, em Campo Grande. A mãe teve complicações no parto, assim como o pequeno, e a vida dos dois se resume à pobreza e tratamento médicos. 

Segundo pedido de ajuda feito por ela nas redes sociais, Ingrid era uma pessoa normal e trabalhava. Durante o parto, sofreu com eclampsia, doença que causa convulsões seguidas e está relacionada ao desenvolvimento dos vasos sanguíneos na placenta. 

A mãe diz que gerou o filho intubada, quando ele nasceu com apenas 36 semanas. Ela passou por semanas de internação em três hospitais diferentes. Ingrid, que tem um menino de 5 anos e mora com a mãe em área de comodato, ainda sofre com as frequentes convulsões. 

‘’Toda vez que tenho crise, eu tenho que ficar deitada de lado’’, revelou a jovem. 

Ao TopMídiaNews, Mesquita enviou todos os laudos que comprovam as doenças dela e do filho. 

‘’Tomo três remédios por dia, vivo acamada e não temos quase nada’’, lamenta a jovem. Uma das crises convulsivas ocorreu quando ela estava na Apae, pedindo vaga para tratar Davi. 

Filho

Davi veio ao mundo com vários problemas, como síndrome da hiperestabilidade e uma doença que fez um testículo crescer mais que o outro. 

A mãe apela por uma consulta com neuropediatra para Davi. No pedido, ela destaca que precisa tirar uma ultrassonografia do testículo do filho. No entanto, os exames demoram muito pelo SUS. 

‘’Tem uma mãe de uma criança com microcefalia, que disse que espera há oito meses por um exame’’, contou Ingrid. 

Outra necessidade urgente do filho é com a fisioterapia. Ela ganhou 10 sessões em uma clínica, porém, por conta das convulsões, só pode se deslocar de aplicativo e isso acarreta custos. 

‘’São 20 viagens, dez para ir e dez para voltar’’, observou a mãe, destacando que mora no Jardim Noroeste e a clínica é no Universitário. 

Pobreza

A mãe conta que, só depois de um apelo público, a água encanada chegou a casa dela. Antes, vivia de ajuda e tinha de pedir até doação de baldes. 

Ingrid diz que a casa onde mora é bastante precária, sobretudo a cobertura. Por isso, pede doações de telhas para amenizar o sofrimento. 

O endereço da mãe é: Rua Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Jardim Panorama, região do Noroeste. Ela destacou que, quem quiser ver de perto a situação dela, pode ir. 

O telefone para contato é: (67)  9 9165-0824.