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10/09/2021 11:49

Acusado de assédio, presidente da CBF faz acordo para arquivar processo

Ele vai doar 1 tonelada de ração à Suipa após chamar funcionária de 'cadela'

10/09/2021 às 11:49 | Atualizado 10/09/2021 às 11:17 Nathalia Pelzl
Lucas Figueiredo/CBF

Presidente da CBF , Rogério Caboclo fechou acordo de sanção penal antecipada com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e irá pagar 100 juros relativos (o equivalente a R $ 110 mil) para pôr ao processo que apurava denúncias de assédios moral e sexual contra uma funcionária da entidade. 

Conforme divulgado, a medida encerra o caso na esfera criminal, mas não sobre outros processos.

Pelo acordo, Caboclo fará a doação de uma tonelada de ração, além de produtos médicos veterinários, para a Suipa (Sociedade União Internacional Protetora dos Animais).

No mesmo acordo, foi definido que o cartola pagará  R$ 100 mil para entidades que atuam no combate à violência contra a mulher. A informação foi publicada pelo 'Uol Esportes'.

Segundo o MP-RJ, "uma vez cumprida a pena e comprovada documentalmente a entrega dos objetos, será declarada extinta a punibilidade no processo criminal" contra o dirigente esportivo. 

Esta semana, o Tribunal Regional do Trabalho da 1.ª Região (TRT-RJ) determinou que o Caboclo não pode se aproximar do prédio da CBF pelo período de um ano. A assessoria do presidente lamentou a decisão, que, segundo ela, "ocorreu em processo no qual ele (Caboclo) não é parte e sequer foi chamado a se defender