há 3 anos
Oposição a Bolsonaro também vai às ruas em 7 de setembro no Grito dos Excluídos
Movimento terá caminhada no Centro de Campo Grande com concentração às 15h na Praça Ary Coelho
O Grito dos Excluídos e das Excluídas, tradicional marcha de protesto durante o Dia da Independência, em 7 de setembro, ocorre às 15h na Praça Ary Coelho em Campo Grande. A saída em caminhada será às 16h até a rua Antônio Maria Coelho. Esse ano, a data também é tomada por movimentos bolsonaristas que apoiam o presidente Jair Bolsonaro e protestam contra o STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo um dos participantes, o presidente do PT Vladimir Ferreira, o manifesto está sendo organizado por frentes de esquerda em Mato Grosso do Sul como é de praxe. Esse é o 5º ato na Capital de Mato Grosso do Sul.
O deputado estadual Pedro Kemp (PT) e o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS) Jaime Teixeira pediram ao secretário-adjunto da Sejusp, coronel Ary Carlos Barbosa, que haja reforço policial durante o evento. Os movimentos bolsonaristas serão na parte da manhã, mas eles se preocupam com possíveis confrontos, caso hajam grupos de extrema-direita no Centro neste horário.
"Nós defendemos todo e qualquer ato democrático e independente das diferenças de pensamento político, entendemos que os profissionais da segurança poderão contribuir para que o fluxo do trânsito e os atos que contarão com a presença de crianças e jovens transcorram da melhor maneira possível", disse Kemp.
O Grito dos Excluídos é um conjunto de manifestações populares que procuram abrir caminhos aos excluídos da sociedade, denunciar os mecanismos sociais de exclusão e propor caminhos alternativos para uma sociedade mais inclusiva. O movimento dá voz as mulheres, os negros, indígenas, LGBTQIA+ e muitos outros grupos pertencentes as minorias.
A manifestação ocorre no Brasil desde 1995, ao longo da Semana da Pátria e culmina com o Dia da Independência do Brasil, em 7 de setembro.
Em Três Lagoas, os manifestantes visitam a ocupação São João durante ação solidária. E, em Campo Grande, provavelmente o local a ser escolhido para marcha ficará longe dos bolsonaristas para não haver confronto.
A vereadora Camila Jara (PT) e o vereador Marcos Tabosa (PDT) confirmaram participação no ato.