21/08/2021 11:30
Degolada em Sergipe, Jack alertou família em Campo Grande sobre o marido: 'vou voltar correndo'
Ela relatou que levou uma joelhada na boca e cortou o lábio
Jackeline da Costa Melo, 22 anos, degolada pelo marido, em Aracaju (SE), já havia revelado para a família, que mora em Campo Grande, sobre as agressões do esposo. Ela contou que ‘’iria voltar correndo’’ para a Capital de MS.
O alerta de Jack aos parentes consta em um print de conversa de WhatsApp. Essas conversas foram exibidas nesta sexta-feira (20), no perfil da tia da vítima, no Facebook.
‘’Gente, amanhã vou voltar correndo para Campo Grande. O Edielson me agrediu’’, contou a campo-grandense a uma familiar.
No mesmo texto, Jack revelou como era sua vida com o esposo na cidade nordestina.
‘’Estou sendo super maltratada aqui. Ele não me respeita, não me valoriza’’, desabafou Melo.
Ainda na conversa, a campo-grandense fez um pedido aos familiares, para que não contassem para a avó dela sobre as agressões contra ela.
‘’Não quero preocupa-la’’, observou Jackeline.
A pessoa que recebeu a mensagem de Jackeline a orientou:
‘’Jackeline, volta agora! Larga esse traste’’, disse, se referindo a Edielson.
Em outro trecho da conversa, Jackeline mandou fotos dos ferimentos no rosto, causados pelo marido.
‘’Ele cortou minha boca com uma joelhada’’, lamentou a campo-grandense
Em outro trecho da conversa, Jackeline mandou fotos dos ferimentos no rosto, causados pelo marido. ‘’Ele cortou minha boca com uma joelhada’’, lamentou a campo-grandense
Bárbaro
Jackeline, que estava grávida de oito meses, foi morta pelo marido, Edielson Santos Vidal, 31 anos, na madrugada de quinta-feira (19), na casa onde moravam, no bairro Robalo, expansão de Aracaju (SE). Segundo a polícia local, vizinhos ouviram gritos da vítima, de madrugada, e acionaram socorro.
Assim que a polícia chegou ao local, a vítima já estava morta e degolada. Segundo a imprensa local, Edielson deixou a casa após o crime, mas retornou instantes depois e foi preso. A alegação do criminoso é que a esposa o teria traído.
O delegado que comanda o caso, André Baronto, disse que, durante depoimento, o assassino não demonstrou arrependimento pelo crime bárbaro.