Campo Grande

há 3 anos

Fim do toque de recolher é 'fruto de vacinação em massa e obediência às regras', diz Marquinhos

Prefeito afirma que a flexibilização foi realizada diante de laudo técnico, trabalho em equipe e contribuição da população

19/08/2021 às 14:32 | Atualizado 19/08/2021 às 13:07 Rayani Santa Cruz
Prefeito Marquinhos Trad - Reprodução vídeo

Em participação no programa Top Entrevista desta quinta-feira (19), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse que o fim do toque de recolher é uma medida de flexibilização frente ao cumprimento de regras pelo comércio e imunização dos campo-grandenses.

Para o prefeito, a flexibilização é um passo a ser tomado após análise técnica e conjunta das equipes que representam todos os setores.

“Essa flexibilização é fruto de todo um trabalho, vacinação em massa e ao cumprimento de regras por parte do empresariado. Hoje nós estamos muito melhores do que há 15 meses e os comerciantes tiveram tempo de se adaptar. Reunimos mais de 30 profissionais em saúde, OAB-MS, MPE, Semadur, CDL, Associação Comercial e tudo foi decidido em colegiado e de forma cabível. Na hora de flexibilizar nós flexibilizamos e na hora de restringir nós o fizemos. Tanto que Campo Grande é reconhecida nacionalmente sendo a primeira em vacinação. Tudo com planejamento."

O prefeito lembrou da polêmica há algumas semanas quando Campo Grande decidiu não acatar a ordem do Prosseguir do governo do estado e restringir ainda mais as regras. Ele sente-se vitorioso em saber que os dados repassados estavam corretos e que a cidade conseguiu atingir a meta.

“Há alguns dias tivemos a polêmica, quando nosso grupo técnico entendeu que não havia necessidade de medida radical. E divergimos com respeito ao Prosseguir e deixamos o comércio aberto. Hoje vemos que o grupo técnico acertou e ficamos abertos sem aumentar as mortes e leitos de UTI na cidade.”

Marquinhos diz que a equipe verificou aumento de vacinados, diminuição de ocupação de leitos de UTI, regras de biossegurança sendo cumpridas pelo comércio e entendeu que era o momento de flexibilizar apenas o toque de recolher.

Ele salienta que as outras regras como: capacidade de atendimento e lotação, distanciamento das mesas, blitz para fiscalização de motoristas alcoolizados dentre outras continuam e que a população deve contribuir com o bom andamento.

“Se houver necessidade e se os empresários não contribuírem a gente volta ao toque de recolher.”

Veja a entrevista completa: