18/08/2021 15:18
Com MS na espera, ministro indica 3° dose em idosos e profissionais da saúde
Dose de reforço está associada a possível avanço da variante Delta e ministro diz que ainda precisa de mais dados para organizar a aplicação
Preocupado com a possibilidade de avanço da variante Delta no país, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga apontou nesta quarta-feira (18) que pretende iniciar o processo de reforço da vacinação contra a covid-19, aquela que seria a terceira dose, em idosos e profissionais de saúde.
Contudo, o ministro deixou claro que ainda não tem uma data definida para que essa aplicação comece a ser feita no Brasil e afirmou serem necessários mais dados científicos para que a pasta organize melhor a aplicação.
“Planejamos, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacinação. Isso vale para todos os imunizantes. Mas para isso, nós precisamos de dados científicos. Não vamos fazer isso baseado em opinião de especialista”, disse.
MS na espera
Mato Grosso do Sul pode inovar no aspecto da vacinação contra a covid-19 e começar a garantir uma dose extra aos idosos que estão mais vulneráveis a doença. O secretário de Saúde, Geraldo Resende, explicou, na segunda-feira (16), que há essa intenção de aplicar a terceira dose nos idosos em vista do crescimento de óbitos na faixa-etária.
O secretário apontou haver um crescimento de casos em idosos vacinados, um acréscimo de idosos em leitos hospitalares e também que os óbitos estão tendo um crescimento acentuado na faixa-etária dos 60 anos para cima.
Por isso, Resende pretende ampliar a discussão e levantar a hipótese de avançar na terceira dose para os idosos retomarem o grau de imunidade que foi criado após os dias subsequentes do ciclo vacinal completo. De acordo com o titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), a imunidade cai em conformidade a idade.
Neste caso, o secretário salientou que a terceira dose deve ser com todas as vacinas disponíveis, ou seja, colocando em prática, a dose extra com vacinas da CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e de dose única da Janssen.
"Temos estudos demonstrando que após determinado período do processo vacinal, diminui o processo da imunidade adquirida pós-vacina, pela própria idade e nós entendemos que é importante a discussão já", afirmou.