Interior

13/08/2021 15:26

Será? Indígena que estuprou e matou sobrinha de 11 anos sentiu remorso em Dourados

Afirmação é do único colega de cela, também envolvido no crime bárbaro

13/08/2021 às 15:26 | Atualizado 13/08/2021 às 14:52 Thiago de Souza
Adilson se enforcou na cadeia - Divulgação PCMS

Elinho Arévalo, 33 anos, que, a princípio se enforcou na cadeia, teria sentido remorso do crime bárbaro que praticou, contra a sobrinha Raissa da Silva Cabreira, 11 anos, em Dourados. A afirmação foi do único companheiro de cela, Leandro Pinosa, 20 anos.  

O indígena havia sido preso na tarde de quarta-feira (11) e levado à Penitenciária Estadual de Dourados. Ele dividia uma cela especial com Leandro e foi achado morto, com uma corda no pescoço, nesta quinta-feira (12). 

Horas antes do suposto suicídio, diz Leandro, Elinho estaria quieto e chorou ao se lembrar dos crimes. Ele aponta que o tio de Raissa estaria arrependido. 

Ainda segundo o Dourados News, a corda usada no enforcamento servia para passar objetos entre os cômodos da cela. 

Bárbaro 

Elinho estuprava a menina Raissa desde que ela tinha cinco anos. Ele foi o mentor do estupro coletivo e do assassinato dela. 

O crime ocorreu nas proximidades de uma antiga pedreira, na aldeia Bororó. O tio e mais quatro pessoas, sendo Leandro e três adolescentes – dois de 14 anos e um de 16 – levaram Raissa até uma casa parcialmente demolida e a estupraram. 

Ainda segundo a investigação, Raissa teria sido embriagada, mas acordou e prometeu denunciar os crimes. Sendo assim, os suspeitos decidiram jogá-la de um penhasco, de uma altura de 20 metros.