Polícia

04/08/2021 10:14

Laudo aponta hematomas em mulher de vice-governador indiciado por agressão

Pivetta foi detido em flagrante por violência doméstica e solto logo em seguida, depois de pagar fiança

04/08/2021 às 10:14 | Atualizado 04/08/2021 às 09:38 Nathalia Pelzl
Reprodução Instagram

Laudo do corpo de delito comprovou que a agressão sofrida pela advogada Viviane Kawamoto Pivetta, mulher do vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta.

As informações são do G1. Segundo o site, o político foi indiciado por crime de lesão corporal pela Polícia Civil de Santa Catarina e responderá à ação no Fórum Criminal de Santa Catarina.

O laudo feito pelo Corpo de Bombeiros apontou escoriações e hematomas na cabeça, nos braços e dedos, nos lábios e nas coxas de Viviane.

A mulher teria sido agredida em um apartamento na cidade de Itapema, no Litoral de Santa Catarina, na noite de 7 de julho.

Ainda segundo o site, Viviane fez duas ligações para a polícia na data. Na primeira, desligou sem nada falar. Na segunda, informou sobre as agressões. Policiais foram até o local e o casal foi encaminhado para a delegacia.

Pivetta foi detido em flagrante por violência doméstica e solto logo em seguida, depois de pagar fiança.

Depois da divulgação do caso, Viviane Kawamot publicou no perfil dela no Instagram, na terça-feira (3) uma mensagem dizendo que foi pressionada pela secretária de Comunicação do estado, Laice Souza, a gravar um vídeo desmentindo uma denúncia de agressão contra o marido, registrada no dia 7 de julho, na polícia de Itapema (SC), onde o casal passava férias.

O site tentou contato com ela, que não respondeu e nem atendeu as ligações. 

Após a divulgação do vídeo, Laice Souza emitiu uma nota nesta terça-feira negando que tenha pressionado Viviane a desmentir a agressão.

"O vídeo foi gravado pela senhora Viviane, do próprio celular, sem texto de apoio e postado nas redes sociais por ela. Repudio qualquer tipo de violência, inclusive contra a honra. Por isso, estou acionando judicialmente a senhora Viviane, por calúnia e difamação, além de registrar um boletim de ocorrência, para que o processo tramite na esfera criminal, com todas as provas já colhidas", declarou.