Campo Grande

24/07/2021 10:48

Protesto começa com 2 mil em Campo Grande e culpa Bolsonaro por mortes na pandemia

Lentidão na vacinação e suspeitas de fraudes na compra de imunizantes também são pautas

24/07/2021 às 10:48 | Atualizado 24/07/2021 às 12:42 Thiago de Souza e Vinícius Costa
Ato começa com 2 mil na Capital - Silas Lima

O protesto contra o presidente Jair Bolsonaro começou por volta das 10h30, deste sábado (24), na Praça do Rádio Clube, em Campo Grande. Cerca de 2 mil pessoas iniciaram uma marcha pelas ruas do centro, dizendo que o chefe da nação é responsável pelas mais de 530 mortes na pandemia. 

O manifesto é apoiado por movimentos sociais, grupos LGBT, negros e indígenas e segue em direção à Afonso Pena. Depois os manifestantes vão para a rua 14 de Julho, Marechal Rondon e 13 de Maio, até acessarem a Afonso Pena novamente. 

Os principais temas do protesto são as mortes por covid atribuídas ao presidente, a lentidão da vacinação, os supostos casos de corrupção na compra de imunizantes, além de auxílio emergencial, alto custo de vida e reforma administrativa. 

Ainda segundo apurado no local, um grupo indígena protesta contra o PL 490, em discussão na Câmara e que define novas regras para a demarcação de terras indígenas. 

Políticos de MS estiveram presentes no grito contra o presidente. 

‘’É muito importante o que o país está fazendo nas ruas’’, disse o deputado federal pelo PT, Vander Loubet. 

O deputado estadual, Amarildo Cruz, também petista, também destacou a importância da mobilização contra Bolsonaro. 

"A importância é a construção que está sendo feita para a saída do Bolsonaro. É muito gratificante perceber que o movimento cresce e isso ajuda, é bom saber que as pessoas estão do lado certo’’, refletiu o parlamentar. 

O deputado federal, Dagoberto Nogueira, do PDT, passou rapidamente pela manifestação e deixou o local em razão de compromissos outros.