Policiais militares estiveram na frente da coordenação regional da Funai, em Campo Grande, na tarde desta quinta-feira (22). Grupos indígenas planejaram um protesto, mas o órgão negou qualquer repressão à manifestação dos nativos. 

Na versão dos indígenas, representantes de tribos da região de Miranda iriam ao local para cobrar promessas não cumpridas na gestão Bolsonaro. No entanto, de forma ainda não conhecida, o coordenadora regional, Tatiana Marques, ficou sabendo do ato e acionou a polícia para evitar o manifesto. 

Ainda segundo a divulgação dos indígenas, quando assumiu, Tatiana Marques teria colocado delegados aposentados em cargos no órgão.  

Engano

Na versão da Funai em Campo Grande, a aparição de um grupamento de motos de policiais militares na frente do prédio, na rua 7 de Setembro, não passou de uma coincidência.  

Segundo a assessoria, os PMs faziam rondas na região e pararam em frente do prédio.  

‘’Pararam aqui na frente, não foram acionados. Oferecemos nossa sede para eles tomarem água. Não houve nada de anormal’’, informou a assessoria da coordenadora. 

O professional garantiu que o clima no órgão é tranquilo e que sequer tem seguranças no local. Ele disse que o órgão vai averiguar de onde partiu a informação de ocupação indígena no prédio. 

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