17/07/2021 07:00
Na pobreza do Noroeste, mãe de quatro filhos está ficando cega e pede por oftalmologista
Ela está desempregada e já foi despejada de outra área do bairro
Camila Cristina da Silva, 31 anos, relata que está perdendo a visão de um olho, em razão da toxoplasmose. Ela mora no Jardim Noroeste, em Campo Grande, e faz apelo por um tratamento oftalmológico.
No pedido, Camila lembra que há cerca de dois meses contraiu a toxoplasmose, logo após dar à luz a um menino. Ela chegou a fazer tratamento com antibióticos, mas o problema em um dos olhos persiste.
‘’Bebi o Bactrin e outros remédios, mas tá do mesmo jeito. É ruim cuidar de um nenê só com um lado do olho. Tenho até medo de dar banho nele’’, relatou a desempregada. Nas outras ocasiões que fez pedido de ajuda, Camila apresentou as receitas médicas que comprovam a doença.
A moradora relata fila de espera do SUS pelo tratamento especializado, por isso clama por alguma consulta solidária em um oftalmologista particular.
A pressa em tratar o olho também é por conta da necessidade de arrumar um emprego.
‘’Faço qualquer coisa’’, diz a mulher, que diz ter pago o aluguel do barraco com ajuda de uma ONG. Ela também precisa de fraldas, leite Nan, alimentos e cobertores.
Camila já fez vários apelos. Ela diz que chega a receber muitas ligações com oferta de ajuda, mas que não são concretizadas. Além disso, a mãe reclama que muita gente passa trote.
O telefone para contato de Camila é: (67) 9 9310-7162. O endereço é rua Atibaia, 58, Jardim Noroeste.
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