06/07/2021 14:21
Com retroescavadeiras, polícia tenta encontrar mais corpos enterrados no Santa Eugênio
A dificuldade para acessar algumas áreas em específico no solo, que fica próximo a um córrego, possibilitou a utilização da retroescavadeira
A Polícia Civil e a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) retornaram nesta terça-feira (6) ao 'cemitério' que fica no bairro Santa Eugênio, em Campo Grande, para verificar a possibilidade de encontrar novos corpos enterrados em uma área de mata próximo a uma casa abandonada na rua Itacuruça.
Ainda pela manhã, as equipes civis iniciaram novamente o processo de busca por novas evidências e novas ossadas com ajuda de uma enxada. Contudo, a dificuldade para acessar algumas áreas em específico no solo que fica próximo a um córrego, impossibilitou as ações policiais.
Porém, já no início da tarde, a polícia recebeu uma ajuda extra para melhorar a investigação e passou a ter uma retroescavadeira que chegou ao 'cemitério clandestino' por volta das 12h.
Pelo menos duas equipes da Delegacia de Homicídios estão atuando no local, que na segunda-feira (5) contou com apoio de outras equipes da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e os cães farejadores.
Equipamento magnético
A Polícia Civil deve ganhar um auxílio muito eficaz nos próximos dias para ajudar nas buscas de possíveis novos corpos que podem estar enterrados no considerado 'cemitério' da Vila Santa Eugênio. Um equipamento eletromagnético permite encontrar vestígios nos solos que levarão as ossadas humanas.
Quem está colaborando com o assunto é o perito criminal Cicero Vagner, que confirmou ao TopMídiaNews que deve fazer o pedido para a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e ter em mãos o equipamento até a quarta-feira (7) para continuar com as buscas.
Cícero propôs ao delegado titular da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), Carlos Delano que fosse usado o equipamento para auxiliar na verificação de possíveis novas ossadas no terreno.
Ossada humana
Na manhã de segunda (5), equipes da Polícia Civil encontraram ossada humana que se trata de um adulto, contudo o delegado indagou que ainda não é possível saber se o corpo é de um homem ou de uma mulher e que as respostas viriam após análise pericial.
“Podemos concluir que se trata de um ser humano adulto, não se pode dizer sem análise pericial se é um homem ou mulher, pelo menos um osso separado, pode ser de outro cadáver”.
Há indícios de que outras também estejam enterradas em covas rasas. Investigações apontam que os ossos seriam de vítimas do tribunal do crime.