04/07/2021 14:05
Maníaco da Cruz fez sua primeira vítima há 13 anos em Rio Brilhante
Primeiro crime foi cometido quando ele tinha 16 anos
Dyonathan Celestrino ficou nacionalmente conhecido como ‘Maníaco da Cruz’. Em julho de 2008, com apenas 16 anos, ele foi identificado como o autor de diversos crimes, pois matava pessoas que julgava 'impuras'.
O primeiro crime aconteceu no dia 2 de julho de 2008, na cidade de Rio Brilhante, distante a 161 quilômetros de Campo Grande.
As mortes
Dyonathan fez de Catalino Gardena, 33 anos, a primeira vítima.
O pedreiro, que era alcoólatra, foi morto por Dyonathan em um terreno baldio e o corpo deixado em forma de cruz.
Pouco mais de um mês do primeiro crime, Dyonathan fez a segunda vítima, Letícia Neves de Oliveira, 22 anos.
O corpo de Letícia, que era homossexual, foi encontrado no cemitério da cidade. Assim como o corpo de Catalino, o da jovem também estava em sinal de cruz.
No dia três de outubro, Dyonathan matou a adolescente Gleice Kelly da Silva, 13 anos. O corpo da menor foi encontrado seminu, também em formato de cruz, em uma obra.
Entre o segundo e o terceiro assassinato, Dyonathan quase fez mais uma vítima. A vítima, que era mulher, chegou a ser abordada pelo maníaco.
Depois de uma série de perguntas, como se ela era virgem ainda e se já tinha namorado alguma vez, o assassino julgou a vítima como pura e a liberou.
Prisão
Após investigações, Dyonathan foi identificado e apreendido dias após o terceiro crime. O maníaco foi encaminhado para a Unei (Unidade Educacional de Internação) de Ponta Porã. No local ele permaneceu até 2013, quando fugiu.
Fuga
Dyonathan fugiu da Unei no dia três de março de 2013 e foi localizado no dia 27 de abril do mesmo ano na cidade de Horqueta, no Paraguai.
Durante o tempo que passou foragido, o medo se espalhou novamente em todo o Mato Grosso do Sul, principalmente na cidade onde o maníaco fez as vítimas.
Transferido para Campo Grande
Quando completou 21 anos, Dyonathan ganharia a liberdade, porém laudos médicos apontaram que ele não poderia ser reinserido no convívio social pois poderia voltar a cometer assassinatos. Ele foi transferido para Campo Grande e hoje ocupa uma das celas do Presídio de Segurança Máxima.
No decorrer da internação, ele chegou a ameaçar um agente penitenciário com um garfo e também fez greve de fome.