Polícia

há 3 anos

Em depoimento, mãe admitiu tortura a bebê e confessou sobre alucinações

Melany foi assassinada em uma quitinete, nesta terça-feira (22), na Vila Bandeirantes, em Campo Grande

23/06/2021 às 11:32 | Atualizado 23/06/2021 às 15:00 Diana Christie
Local do crime - Silas Lima

O depoimento da mãe de 21 anos que matou a filha de cinco meses afogada é chocante. Apesar da fala desconexa, ela admite que torturou a pequena e que estava alucinando há muito tempo.

Melany foi assassinada em uma quitinete, nesta terça-feira (22), na Vila Bandeirantes, em Campo Grande. A mãe confessou o crime e foi presa em flagrante após ser levada para a UPA Leblon por amigas, que desconfiaram da falta de resposta da criança.

Para a polícia, a mãe disse que levou Melany ao pediatra quando ela tinha três meses. Segundo ela, o médico receitou uma pomada porque a bebê tinha o canal vaginal fechado. Sem dinheiro para comprar o medicamento, ela diz que usou um palito de dente para realizar o procedimento.

A mulher, que é usuária de drogas, alega que matou a filha porque ela tinha um chip da besta na testa. Ela argumenta que o chip foi implantado através de uma vacina aplicada na maternidade e teve certeza disso porque viu um sinal da cruz no bairro Guanandi.

Sobre os crimes, ela nega as acusações de estupro, mas dá detalhes sobre a morte da criança, afogada em um cano de água no banheiro. Depois da ação, ela relata que tentou fazer respiração boca a boca, mas já era tarde demais, então deitou com a filha na cama.

Mais tarde, saiu para visitar uma amiga, que percebeu algo estranho e levou as duas para o posto de saúde, onde os médicos e servidores da saúde identificaram os crimes e acionaram a polícia.

A mulher foi autuada por homicídio doloso e estupro de vulnerável.