Polícia

16/05/2021 16:45

Vídeo: suspeito de matar campo-grandense em Curitiba após encontro por app é identificado

Suposto serial killer esteve em moradias das vítimas antes delas terem sido encontradas mortas

16/05/2021 às 16:45 | Atualizado 16/05/2021 às 16:48 Rayani Santa Cruz
Homem é procurado pela Polícia suspeito de matar gays em Curitiba - Reprodução RicMais

A Polícia Civil do Paraná está em busca de informações e do paradeiro de um homem suspeito de cometer crime de latrocínio contra três homossexuais. As informações são do RicMais.

Os crimes ocorreram em Curitiba e em Abelardo da Luz, no estado de Santa Catarina, entre os dias 16 de abril e 4 de maio. Neste domingo (16), a equipe de investigação divulgou a identidade, fotos e vídeos do indivíduo procurado.

De acordo com a Polícia, o homem possui mandados de prisão temporária em aberto pelos crimes. Além dos três latrocínios, no dia 11 de maio, José Tiago Correia Soroka teria tentado fazer outra vítima no bairro Bigorrilho, em Curitiba, mas o rapaz conseguiu escapar do suspeito.

Veja o vídeo:

Investigação

As três vítimas eram homossexuais e moravam sozinhas. Os três homens foram encontrados mortos na cama de suas residências com sinais de asfixia e tiveram pertencentes subtraídos. 

De acordo com as investigações, o suspeito marcava os encontros por aplicativos de relacionamento entre homossexuais. Em um primeiro momento, o indivíduo trocava fotos com as vítimas e posteriormente se deslocava até a residência, ao chegar ao local as estrangulava. Após o sufocamento as cobria com cobertas.

Inicialmente os casos foram tratados como homicídio, porém foram identificados pertences subtraídos dos locais. Uma das vítimas, o estudante Marcos Vinício Bozzana da Fonseca, 25 anos, é de Campo Grande 

Após investigações de alta complexidade, foram realizadas diligências para identificar o suspeito. 

A Polícia solicita a colaboração da sociedade com informações que auxiliem na localização do procurado. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 Disque Denúncia ou pelo 0800-643-1121, diretamente à equipe de investigação.