CORONAVÍRUS

10/05/2021 15:00

Preferência dos campo-grandenses é pela vacina Pfizer, aponta enquete

Todas as vacinas já utilizadas no Brasil necessitam da aplicação de duas doses para imunização

10/05/2021 às 15:00 | Atualizado 10/05/2021 às 12:04 Nathalia Pelzl
Vacinas distribuídas no Brasil - Ascom/Sesau - Carla Cleto - Miguel Riopa/AFP - Sérgio Lima/Poder360

Mato Grosso do Sul segue com a imunização contra covid-19, usando três variedades disponíveis no mercado, aprovadas pela Anvisa.

Uma delas é produzida pela farmacêutica norte-americana Pfizer, em parceria com a empresa alemã BioNTech, que conta com um esquema de duas doses e já foi aprovada em 83 países. A Coronavac é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac. E a Universidade de Oxford/AstraZeneca oferece a patente da vacina produzida pela Fiocruz.

Todas têm eficácia comprovada, mas, alguns campo-grandenses já demonstram preferência na hora de receber o imunizante. O TopMídiaNews questionou, na enquete da semana: se pudesse, qual vacina você escolheria?

A maioria, 34,05%, escolheria da Pfizer, 31,18% a Coronavac e 25,81% AstraZeneca.

Já 8,96% destacou que prefere outro imunizante.     

Todas as vacinas já utilizadas no Brasil (Coronavac, Astrazeneca e Pfizer) necessitam da aplicação de duas doses para imunização.  

Veja as diferenças das vacinas usadas atualmente: 

A Coronavac é feita com o vírus inteiro, só que inativado ("morto"). A vacina tem todas as proteínas do vírus, não só a proteína S, que ele usa para infectar as nossas células.

Sendo assim, o corpo que recebe a vacina com o vírus —já inativado— começa a gerar os anticorpos necessários no combate da doença. 

A segunda dose precisa ser aplicada de 14 a 28 dias após a primeira.  

A AstraZeneca é produzida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e usa um outro vírus (adenovírus) para carregar parte do material genético do coronavírus dentro do corpo.

Este adenovírus carrega em si as instruções para a produção de uma proteína característica do coronavírus, conhecida como espícula.

Assim que entra nas células, o adenovírus faz com que elas passem a produzir essa proteína e a exiba em sua superfície, o que é detectado pelo sistema imune, que cria formas de combater o coronavírus e cria uma resposta protetora contra uma infecção.

O intervalo entre as doses é de até 90 dias. 

Já vacina da Pfizer usa o material genético do coronavírus (RNA), que é o que vai dar as instruções para que a célula faça a proteína S do vírus.

Diferente das outras, esse material genético não é levado por outro vírus, e sim por outros tipos de transportadores, que podem ser "sacolas de gorduras", os lipossomas. 
Os imunizantes criados a partir da replicação de sequências de RNA torna o processo mais barato e mais rápido.

As empresas Pfizer e BioNTech relataram que a vacina contra Covid-19 funciona contra a variante sul-africana. O prazo de aplicação para a segunda dose recomendado pelo fabricante é de 21 dias