Polícia

há 3 anos

Quatro pessoas são presas após torturar mulher nas Moreninhas

O grupo deve passar por audiência de custódia nesta terça-feira por causa das agressões e da tortura

20/04/2021 às 09:32 | Atualizado 20/04/2021 às 09:26 Vinicius Costa
Wesley Ortiz/Arquivo

Pelo menos quatro pessoas, entre elas, um adolescente de 17 anos, foram presas na noite deste domingo (18), nas Moreninhas III, em Campo Grande. Eles são acusados de praticar agressões e torturar uma mulher para arrancar informações do paradeiro do marido dela.

O grupo era formado por um homem de 53 anos, um rapaz de 19, uma mulher de 44 anos e o adolescente. Conforme as informações da Polícia Militar, o bando queria saber do paradeiro do marido da vítima, que teria agredido uma das integrantes do grupo com um golpe de facão.

O grupo deve passar por audiência de custódia nesta terça-feira (20).

De acordo com informações da ocorrência, um policial militar estava fazendo rondas no bairro quando percebeu um carro saindo de uma mata em alta velocidade e um casal pulando do veículo para permanecer entre os gramados.

Uma equipe que auxiliava o policial continuou perseguindo o veículo e o militar conseguiu capturar o casal que eram suspeitos. Os outros integrantes do veículo, inclusive o adolescente estava no volante, foram alcançados e capturados.

No local em que o veículo saiu, a polícia encontrou uma mulher caída com várias lesões no rosto e cabeça. De acordo com o relato dos suspeitos, eles informaram que forçaram a vítima a entrar no carro e na mata desferiram socos e chutes para tentar obter informação do marido da mulher, que na versão dos agressores, teria dado um golpe de facão na mãe do adolescente que dirigia o veículo.

Por não conseguirem a informação do paradeiro do homem, o grupo passou a agredir ainda mais a vítima e torturá-la como vingança. A vítima tinha um possível afundamento na cabeça e precisou ser levada para a Santa Casa pelos Bombeiros.

Nenhum dos integrantes quis prestar esclarecimentos e responderam que darão informações sobre o caso apenas em juízo.

Todos passam por audiência de custódia e devem ter suas sentenças definidas. O caso havia sido registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.