08/04/2021 14:15
Custando R$ 552, Campo Grande tem a 9° cesta básica mais cara do país
O valor representa uma fatia de 54,35% do salário mínimo de muitas famílias que possuem a fonte como única renda
Com uma variação positiva de 0,26% em março, Campo Grande está com a 9° cesta básica mais cara do país e custando R$ 552,99, de acordo com um levantamento feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgado nesta quinta-feira (8).
O valor representa uma fatia de 54,35% do salário mínimo de muitas famílias que possuem a fonte como única renda - a base líquida é de R$ 1,1 mil. O percentual é 0,14% superior referente ao mês de fevereiro.
Campo Grande foi uma das cinco cidades que apresentou aumento no preço da cesta básica, mas contou com menor índice de reajuste, ficando atrás de Curitiba (0,77%), Belém (0,55%), Natal (2,83%), Aracaju (5,13).
Esse pequeno aumento é refletido pela mudança expressiva no preço da batata que mudou seu valor em 20,20%, chegando a custar R$ 3,63 o quilo.
Outros produtos também sofreram variação positiva em seus preços comparado ao mês de fevereiro, como: o tomate (3,91%), o arroz agulhinha (3,46%), a carne bovina (2,26%), o açúcar cristal (1,16%) e o óleo de soja (0,50%).
Em compensação, a banana puxou a retração mais expressiva em março, caindo -9,84% e custando R$ 7,84. Por outro lado, há também a variação nos preços da manteiga (-3,89%), farinha de trigo (-0,61%), feijão carioquinha (-3,89%) e o pão francês (-1,75%).
Ainda segundo o levantamento do Dieese, uma cesta para uma família composta por quatro pessoa custa em média R$ 1.658,97, acima do salário mínimo.