29/03/2021 11:08
Flexibilização do comércio será anunciada essa semana, anuncia Marquinhos
De acordo com o prefeito, até dia 4 de abril, segue do jeito que está; novas medidas serão válidas a partir do dia 5
A partir do dia 5 de abril, Campo Grande terá novas medidas, com mais flexibilidade no comércio.
A informação foi confirmada pelo prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD), na manhã de hoje (29).
Além disso, existe possibilidade de mudança no horário do toque de recolher.
De acordo com o prefeito, até dia 4 de abril, segue do jeito que está. O novo decreto será publicado entre quarta (31) e quinta-feira (1º).
“Até o dia 4 permanece do jeito que está”. Segundo ele, as medidas visam atender o comércio, academias e outros.
Ainda conforme Trad, é possível flexibilizar, sem prejudicar as pessoas e os comerciantes.
“Com responsabilidade é possível, sem matar pessoas e sem ferir a economia”, pontuou.
Reunião
Mais cedo, o Governo do Estado e comerciantes se reuniram sobre flexibilização no decreto visando uma retomada das atividades. Os serviços não essenciais estão impossibilitados de abrir até o dia 4 de abril, conforme decreto para diminuir o contágio da covid-19.
A reunião contou com integrantes da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), da FCDL-MS (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas), empresários, Prefeitura de Campo Grande e o governador Reinaldo Azambuja.
Na ocasião, o presidente da CLD, Adelaido Villa explicou que nada ficou definido, mas que existia uma expectativa para que algo pudesse ser concretizado já neste primeiro encontro, como a flexibilização dos serviços.
"Nós entendemos que todas as atividades são essenciais. Nós não somos negacionistas, não estamos negando que existe uma pandemia, nós estamos extremamente preocupados com essa questão, mas todas as atividades elas são necessárias. Atrás de cada atividade, tem um trabalhador que corre risco e precisa comer", disse.
A presidente da FCDL-MS, Inês Santiago questionou as decisões do governo e culpou as festas clandestinas e a irresponsabilidade das pessoas para a grande contaminação da covid-19. Ela reforçou que a culpa não é do varejo e que essas atitudes fazem que o comércio pague o preço.