25/03/2021 08:47
Infectologista pede evolução da sociedade após carreata contra minilockdown em Campo Grande
Concentração dos manifestantes ocorreu na Rua Antônio Maria Coelho, no estacionamento Yoted, no início da manhã de hoje
O aumento dos casos de covid, aliado a crescente do número de mortes e ocupação dos leitos, fez com que a prefeitura de Campo Grande adotasse medidas mais rígidas, como, por exemplo, a antecipação de feriados e fechamento de atividades não essenciais, como o comércio varejista.
Indignados com a medida, manifestantes organizaram uma carreata pedindo a reabertura do varejo, academias de ginástica atividade essencial e reabertura dos bares e restaurantes até meia-noite. O comunicado da manifestação foi compartilhado nas redes sociais. Na mensagem, o grupo pede o uso de máscara, até mesmo nos carros.
A concentração dos manifestantes ocorreu na Rua Antônio Maria Coelho, no estacionamento Yoted, no início da manhã de hoje.
Sobre a manifestação, o infectologista de Mato Grosso do Sul, Júlio Croda, mostrou seu posicionamento nas redes sociais. Ele destacou que esse é o pior momento da pandemia.
“Precisamos evoluir como sociedade. Acredito que temos que negociar ações compensatórias para o setor como corte de impostos, financiamentos e pacote de apoio com compromisso de manter os empregos. Mas não acho ético e justo com a população nesse momento que faltam leitos tanto no setor público e privado organizarem uma carreta contra as medidas restritivas”, escreveu.
Ainda na rede, Croda pontuou que é preciso que todos façam a sua parte.
“Na maioria dos países foram destinados recursos públicos para manutenção de setores mais prejudicados pela pandemia no momento de colapso do sistema de saúde e todos se uniram no combate ao COVID-19. Se todos nós fizermos nossa parte, sairemos mais rápido e fortes dessa crise, finalizou.