O cenário da covid-19 em Mato Grosso do Sul e também no Brasil é preocupante, ontem (23), o país registrou recorde de mortes desde o início da pandemia, foram mais de 3 mil vidas perdidas. 

Em Campo Grande, mais de 1,7 mil pessoas morreram da doença e a taxa de ocupação de leitos de UTI, que chegou a ultrapassar os 100% de ocupação, fez com que o prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD), antecipasse feriados. 

Dados dos principais hospitais mostram que, apesar dos esforços das equipes médicas, muitas pessoas acabam não resistindo às complicações da doença. 

Conforme boletim emitido ontem pelo Hospital Regional, referência de tratamento da doença, 1.018 pacientes que estavam internados não resistiram e morreram desde o início da pandemia, há um ano. 

Além disso, no Hospital da Unimed, 200 óbitos foram registrados, também conforme boletim de ontem. 

Já no Hospital da Cassems 191 pessoas morreram pela doença.

Na Santa Casa, conforme assessoria, do início da pandemia e até o último sábado (20), foram 484 pacientes confirmados com o novo coronavírus, destes 148 foram a óbitos por ou com COVID-19, ou seja, alguns pacientes darem entrada por outra patologia, mas na internação apresentaram sugestividade e, posteriormente, confirmada a contaminação. 

Desse total, mesmo com sintomas leves da doença, alguns pacientes morreram em decorrência do motivo da internação. 

Os números servem de alerta e reforçam a necessidade de se cumprir o apelo das autoridades, como, por exemplo, manter o distanciamento social, uso de máscara e álcool em gel.

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