Campo Grande

há 3 anos

'A caneta vai agir': secretário lamenta minoria que desrespeita decreto em Campo Grande

Valério Azambuja destacou que maioria dos comerciantes devem pagar pelo preço dos desobedientes

23/03/2021 às 12:00 | Atualizado 23/03/2021 às 10:17 Vinicius Costa e Willian Leite
Reprodução/TopMídiaNews/André de Abreu

O secretário municipal de Segurança Pública, Valério Azambuja reclamou, nesta terça-feira (23), da minoria dos comerciantes dos bairros que insistem em desacreditar da pandemia e condenou que essas atitudes podem refletir em ações futuras, como medidas ainda mais restritivas.

Na visão de Azambuja, para o TopMídiaNews, se durante o ano que passou as pessoas não entenderam o que está acontecendo na cidade e nos hospitais, as multas começarão a aparecer para que os comerciantes respeitem o decreto.

"Se um ano de orientação não conseguiu convencer a população de que a doença está acontecendo, de que tem efeitos essa doença, que o sistema de saúde está colapsado e que essa tragédia no sistema de saúde foi anunciada, então a caneta vai ter que agir".

O secretário destaca que a intenção é diminuir os leitos e diminuir a catástrofe no sistema de saúde. Enquanto não diminuir a taxa de contágio, número de casos, a Prefeitura e o Governo tendem a tomar novas medidas mais restritivas.

Nesta segunda-feira (22), Campo Grande entrou em um minilockdown que deixou as atividades consideradas não essenciais de portas fechadas, por meio de decreto publicado na sexta-feira (19), mas que sofreu alterações ao longo dos dias. Confira aqui o decreto.

Enquanto isso, equipes da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e Guarda Civil Metropolitana, foram para os bairros no sentido de orientar os comerciantes, mas que eles continuam desobedecendo às orientações.

"Pequena parcela da população, inclusive comerciantes dos bairros, que estão negando a pandemia e a situação grave que o sistema de saúde está passando, vão fazer que mais para frente tenha medidas mais restritivas e a maioria dos comerciantes vão pagar pelos que não estão obedecendo ao decreto".

O decreto tende a ser fiscalizado de maneira mais intensa, segundo o secretário, que afirmou que os comércios que desrespeitarem as medidas poderão ter os estabelecimentos lacrados, sofrer a perda de alvará e os comércios reincidentes poderão ser enquadrados no código penal.

"A saída das autoridades vai ser de fato cumprir com o código penal, levar as pessoas para a delegacia, dar multa, fechar comércio", finalzou.